O Google anunciou nesta semana que fechou um contrato para comprar créditos de conquista de carbono da Holocene. O valor por tonelada será o menor já registrado no setor: US$ 100 (R$ 562,71, na conversão direta).

A companhia informou que serão 100 milénio toneladas de carbono capturadas até 2032 e que o contrato faz secção do compromisso de zerar emissões das operações (ao mesmo tempo que começou a enunciar ainda mais carbono).

Logos de Google e Gemini
Relatório Ambiental de 2024 do Google revelou um aumento de quase 50% nas emissões de gases de efeito estufa da empresa nos últimos cinco anos (Imagem: Primakov/Shutterstock)

Google vai remunerar por conquista de carbono

A responsável por conquistar carbono da atmosfera em nome do Google será a Holocene, startup relativamente jovem do setor, mas que já conta com investidores, uma vez que o Departamento de Virilidade dos EUA (DOE), Xprize Carbon Removal (de Elon Musk) e Breakthrough Energy (de Bill Gates).

A startup chamou a atenção por um motivo: enquanto empresas do setor cobram em média US$ 600 (R$ 3.376,26) para conquista de uma tonelada de carbono, a Holocene o faz por US$ 100. Esse é o valor que o DOE estipula uma vez que meta para a tecnologia se tornar financeiramente viável.

Um dos fundadores da Holocene chegou a trabalhar na Climeworks, uma das primeiras empresas do setor de remoção de carbono, que prometia baratear o processo. Mesmo com a redução, os valores ficavam entre US$ 250 (R$ 1.406,78) e US$ 350 (R$ 1.969,49).

A proposta da startup é ousada e conta com incentivos, inclusive governamentais, uma vez que créditos tributários oferecidos pelo governo de Joe Biden.

Emissões de carbono do Google aumentaram com investimento em IA (Imagem: Marharyta Kovalchuk – Shutterstock)

Porquê Holocene conseguiu baratear conquista de carbono

Apesar dos incentivos, a Holocene aposta em técnica dissemelhante para baratear a conquista de carbono:

  • De contrato com o The Verge, a startup diz que sua técnica é mais eficiente do que outras porque é capaz de executar dois ciclos químicos continuamente;
  • O primeiro ciclo conta com a passagem do ar conquistado da atmosfera por chuva contendo aminoácidos que atraem o carbono;
  • Portanto, outros produtos químicos são adicionados à mistura para reagirem e tornarem o carbono um cristal sólido;
  • Uma vez que os sólidos são separados dos líquidos, eles são aquecidos entre 50 °C e 100 °C (temperatura para ebulição da chuva) para liberar o carbono em fluxo concentrado.

A título de verificação, o processo da Climeworks funciona assim:

  • O processo usa filtros sólidos que puxam carbono do ar;
  • Uma vez que ele esteja saturado, é aquecido (assim uma vez que na Holocene) para ser liberado;
  • Quando esse ciclo termina, é necessário descarregar o carbono e carregar mais ar para reiniciar o processo.

A vantagem do processo da startup é justamente esse: não é necessário terminar um ciclo para estrear outro, ele é contínuo.

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Startup contratada pelo Google ainda tem desafios pela frente

Apesar da proposta inovadora e com preços baixíssimos para o que o setor está habituado, a Holocene terá desafios para concretizá-la. Isso porque, por enquanto, a empresa tem duas instalações em graduação mercantil no mundo, na Islândia, e alguns projetos em curso nos Estados Unidos, Noruega, Quênia e Canadá.

Um deles é uma vegetal piloto em Knoxville, cidade no Tennessee (EUA), capaz de retirar unicamente dez toneladas de carbono do ar por ano. Para se ter uma teoria, o contrato fechado com o Google prevê 100 milénio toneladas até 2032.

Entre os próximos passos, a startup vai erigir uma vegetal capaz de conquistar cinco milénio toneladas anualmente e, depois, uma de 500 milénio toneladas. A big tech pagou US$ 10 milhões (R$ 562,71 milhões) no contrato, do qual secção será usado para ajudar a concretizar os planos da Holocene.

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