O Vineyard Wind 1, sobre o qual o Olhar Do dedo já reportou algumas vezes, tinha recentemente se tornado o maior parque eólico offshore em funcionamento nos Estados Unidos. O título não durou muito. Uma das pás gigantes da turbina, que fica na costa de Massachusetts (EUA), quebrou e trouxe de volta preocupações que podem malparar todo o setor de robustez eólica.
Na ocasião, em meados de julho, a quebra da lâmina de mais de 90 metros de comprimento lançou pedaços de ligamento de vidro e outros materiais no mar, que foram levados pela maré até a costa. As autoridades locais foram forçadas a fechar as praias do condado de Nantucket.
Força eólica ganhou novas preocupações depois quebra da turbina
A preocupação não foi só com a segurança dos banhistas. Pescadores destacaram ao The New York Times que também se preocupavam com a integridade de suas embarcações. Um deles destacou que o legado sustentável é importante, mas a que dispêndio?
Os desenvolvedores do parque eólico offshore Vineyard Wind 1 esperavam finalizar o projeto ainda oriente ano, se concretizando uma vez que o maior de seu tipo nos Estados Unidos. Essa meta teve que ser adiada.
Representantes do setor consultados pelo jornal estadunidense acreditam que as fabricantes das turbinas podem ter valorizado velocidade em detrimento da qualidade. Eles queriam tanto aumentar as estruturas que pularam algumas etapas no caminho (uma vez que os testes de qualidade e segurança).
As falhas vêm em cenário de pressão por robustez limpa, ao mesmo tempo que alguns estados dos EUA, uma vez que Massachusetts e Novidade York, não têm condições ideais para ter grandes fazendas eólicas ou solares em terreno. O governo de Joe Biden, inclusive, espera 30 gigawatts de capacidade eólica offshore até 2030, o suficiente para abastecer dez milhões de casas.
E a segurança?
Depois do incidente em julho, autoridades estadunidenses permitiram o retorno de algumas das instalações do parque. As lâminas estão proibidas de serem instaladas ou operadas.
O Vineyard Wind 1 não é o único a passar por situação assim. O Dogger Bank, maior parque eólico do planeta, localizado na Inglaterra, também teve duas lâminas quebradas oriente ano. As turbinas de ambas instalações são da trabalhador GE Vernova. A empresa diz que os incidentes não estão relacionados, mas não chegou a fornecer detalhes. Especialistas têm suspeitas.
As ocorrências levantaram preocupações de segurança e confiabilidade de estruturas. Segundo o jornal, é de se esperar que o risco desses projetos faça o preço da robustez eólica aumentar em relação a outras fontes limpas.
Esse aumento será repassado segmento para os moradores, segmento para o governo federalista e os governos estaduais que subsidiam os parques. Isso, por sua vez, deve levar a outras dificuldades, uma vez que aprovações dos projetos, principalmente para as poucas empresas que fabricam as estruturas, uma vez que as turbinas (a exemplo da GE Vernova).
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Setor de robustez eólica tem mais fatores para se preocupar
Segurança, confiabilidade e as consequências que vêm com isso, uma vez que aumento de preços e críticas, não são os únicos problemas do setor de robustez eólica.
Na verdade, as falhas nas turbinas são unicamente um dos problemas:
- Projetos com orçamentos altos, atrasos na emissão de licenças, altas taxas de juros e discordância por segmento de moradores locais onde os parques serão instalados são outras questões que dificultam a vida do setor;
- Desafios na calabouço de suprimentos, que envolve ligamento de carbono e madeira, também não ajudam a situação. A pandemia de Covid-19 aumentou os custos e a guerra na Ucrânia elevou o preço da robustez;
- Nessa situação, as empresas que não conseguirem prometer o funcionamento rapidamente, uma vez que a GE Vernova, tanto no Vineyard Wind quanto no Dogger Bank, estarão perdendo quantia. De consonância com Scott Strazik, presidente-executivo da companhia, isso já está acontecendo;
- Do lado oposto do setor de robustez eólica, grupos que se opõem à instalação das turbinas offshore aproveitam das falhas para pressionar reguladores, argumentando tanto pela segurança dos moradores quanto pela falta de transparência das empresas.
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