Alguns fenômenos naturais são tão fascinantes quanto mortais. Veja o caso dos tornados e furacões. Apesar de não serem comuns no Brasil, eles ocorrem com certa frequência em outros lugares do mundo. Os Estados Unidos estão nessa lista.
A ponto de Hollywood ter lançado um filme justamente sobre eles em 1996. Twister conta a história de um grupo de caçadores de tempestades. Vinte e oito anos depois, estreia agora em julho um novo longa sobre o tema: Twisters, com direção de Lee Isaac Chung.
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Apesar do mesmo nome (a única diferença é a letra “s” no final), o novo filme não é uma sequência nem um remake. Está mais para uma homenagem. Uma história totalmente original, mas que se inspirou no clássico.
No novo longa, Daisy Edgar-Jones interpreta uma pesquisadora que sofreu um traumatismo ligado a desastres climáticos. Já Glen Powell é uma estrela das redes sociais que consegue cliques fazendo imagens dos maiores e piores tornados.
Sem entrar no préstimo da qualidade do filme, a primeira pergunta que me fiz quando ouvi falar nele foi: será que isso é real? Será que realmente existem pessoas que vivem de perseguir tornados? Acredite: a resposta é sim.
“Twisters” retrata a verdade?
- O filme de 1996 é inspirado em pesquisadores de clima extremo do laboratório Norman.
- Laboratório Norman é o sobrenome do NOAA’s National Severe Storms Laboratory, que fica em Norman, Oklahoma, Estados Unidos.
- E eles são realmente profissionais: cientistas, engenheiros e até fotógrafos que vivem disso.
- Existem também alguns influenciadores que se arriscam, ou seja, os dois filmes têm esse ponto porquê verdadeiro.
- A grande diferença entre eles é que o filme idoso exagera e é menos real.
- O diretor do novo longa, Lee Isaac Chung, é um aficionado pelo matéria e seguiu quase tudo o que foi dito pelos especialistas consultados.
- Uma espaço da ciência que os pesquisadores estão felizes em ver incluída no filme é porquê o aquecimento global pode estar afetando tornados.
- Os meteorologistas não entendem completamente os efeitos dos gases que retêm calor em tornados, mas documentaram mudanças comportamentais em tornados nas últimas duas décadas.
- Comparado com a dezena de 1960, agora há menos dias nos Estados Unidos com tornados, mas há mais tornados a cada dia quando eles ocorrem.
- E o filme mostra justamente isso.
Por que esses fenômenos são raros no Brasil?
Isso ocorre por 3 motivos principais: nossa proximidade com a traço do Equador, a baixa temperatura das águas oceânicas e nossa paisagem montanhosa em várias regiões.
Nos Estados Unidos, por exemplo, os tornados são mais comuns na região das “Grandes Planícies”. Essa estrutura reta favorece a formação e a permanências dessas colunas de ar.
Os tornados, aliás, são violentas colunas de ar. Esse fenômeno atmosférico poderoso é formado quando o ar quente sobe e encontra um ar mais indiferente. Nesse momento, ocorre uma mudança repentina na velocidade ou direção do vento – que pode rodopiar porquê um pitorra, criando um tornado.
Os ventos podem chegar a 240 km/h. Nos casos mais graves, já foram relatados ventos de 300 km/h. O que torna o fenômeno ainda mais mortal é o indumentária dele compelir quase tudo com o que cruza. Logo, além da subida velocidade, ele leva consigo animais, casas, madeira, telhas, arame farpado e tudo mais o que você pode imaginar.
Por esse motivo a recomendação é que você busque abrigo no caso da aproximação de um tornado. Deixe isso para os profissionais – que agora você sabe que existem. Ou veja pelo cinema exclusivamente.
As informações são da revista Nature.
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