Uma novidade terapia de infusão de nanopartículas pode ser promissora no combate a problemas cardíacos. Testes realizados em porcos mostram que o tratamento é capaz de quebrar placas de gordura, colesterol e outras substâncias acumuladas nas paredes dos vasos sanguíneos – podendo suscitar bloqueios que provocam derrames e ataques cardíacos.

Entenda:

  • Uma novidade terapia de infusão de nanopartículas pode combater problemas cardíacos;
  • Em testes em porcos, o tratamento conseguiu quebrar placas de gordura, colesterol e outras substâncias acumuladas nos vasos sanguíneos;
  • Essas placas podem bloquear artérias e desencadear uma inflamação chamada aterosclerose, principal causadora de ataques cardíacos;
  • Os testes apontam que a terapia com nanopartículas tem potencial para ser aplicada em grande graduação em seres humanos.
Níveis de placa em uma artéria antes e depois da infusão de nanopartículas. (Imagem: Bamezai et al., Nature Communications)

Em expedido, Bryan Smith, coautor principal do estudo, explica que o bloqueio das artérias pode desencadear uma inflamação chamada aterosclerose, principal causadora dos ataques cardíacos. “Uma vez que essas placas não necessariamente bloqueiam grande secção da artéria, e porquê os efeitos da ruptura podem trinchar completamente o fluxo sanguíneo de repente, um ataque cardíaco pode parecer surgir do zero.”

Leia mais:

Terapia de nanopartículas reduziu problemas cardíacos em porcos

No estudo publicado na Nature Communications, os pesquisadores usaram nanopartículas direcionadas aos monócitos e macrófagos – células imunes relacionadas à inflamação. A equipe descreve que, nos testes em porcos, a terapia conseguiu reduzir os casos de aterosclerose de forma tão efetiva quanto medicamentos usados para o mesmo propósito, e sem suscitar danos às células sanguíneas.

Ilustração de coração
Terapia com nanopartículas é promissora no combate a problemas cardíacos em humanos. (Imagem: Marko Aliaksandr/Shutterstock)

“Mostramos em modelos animais, porquê porcos, que podemos diminuir os níveis de inflamação com base não unicamente na técnica PET scan [tipo de exame de imagem], mas também em ensaios moleculares. Tão importante quanto isso, não vimos nenhum dos efeitos colaterais que teriam sido previstos se a terapia não tivesse sido precisamente direcionada”, conclui Smith.

Os pesquisadores ainda apontam que, com base nos resultados dos testes em porcos, as nanopartículas podem ser produzidas em grande graduação para que funcionem em seres humanos.

O post Terapia com nanopartículas pode combater problemas cardíacos apareceu primeiro em Olhar Do dedo.