*Por Rodrigo Almeida, Relações Públicas, Rabino em Gestão e Tecnologia; e Diretor da sucursal CRIATIVOS

O uso do reconhecimento facial ainda é um repto para as empresas de tecnologia. Permitindo uma autenticação “manipresto, segura e prática” para o/a usuário(a), a utensílio, quando usada em dispositivos móveis e/ou de autenticação, costuma exigir alguns cuidados simples, porquê iluminação adequada e envolvente neutro, imperativos mínimos perto do que realmente nos afeta. 

Em 2022, escrevi o cláusula “Racismo algorítmico e os desafios da lucidez sintético” para o Olhar Do dedo. Nesse cláusula, destaco que, “segundo dados da Rede de Observatório de Segurança, em 2019, murado de 90,5% das pessoas detidas erroneamente por reconhecimento facial no Brasil foram negros”.

Com muitas polêmicas posteriormente a publicação, provoco nele a valor na elaboração de padrões diversos nos momentos de construção e validação da lucidez sintético (IA), para que, assim/logo, tenhamos mais assertividade, imparcialidade e isonomia em seu uso. 

Agora, em 2024, retomo levante ponto para, mais uma vez, provocar o treinamento insuficiente de dados, mas, dessa vez, com outro recorte: o erro do reconhecimento facial no gênero de pessoas trans.

 

Imagem de câmera de segurança com reconhecimento facial
Reconhecimento facial ainda tem falhas no reconhecimento de grupos minoritários (Imagem: Trismegist san/Shutterstock)

De consonância com o estudo da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, a taxa de acerto no reconhecimento facial de pessoas trans e não binárias é subordinado a 60%, oferecido que contrapõe as taxas de acerto de 98,3% para mulheres cis e 97,6% para homens cisgêneros.  

Sim, essa discussão não é simples. 

Segundo o jornalista Pedro S. Teixeira, na material “Reconhecimento facial erra gênero de pessoas trans” para a Folha de S.Paulo, “a lacuna ocorre porque o algoritmo de identificação se baseia em medidas da face, porquê intervalo entre os olhos ou entre o nariz e o lábio superior e pode confundir o gênero da pessoa identificada”.

Ilustração de um sistema de reconhecimento facial
Problema pode parecer sem solução, mas não é (Imagem: metamorworks / Shutterstock)

Harmónico, mas não inclusiva, para algumas pessoas, a solução pode ser a pessoa atualizar seus dados posteriormente a transição, correto? Não! O processo de transição para pessoas trans envolve tempo e fases. Segundo especialistas, a período de hormonização é a que mais razão falhas de sistema, o que exigiria da pessoa a contínua atualização de sua imagem em TODAS as empresas e dispositivos que usam essa lucidez. E é aí que vamos responder juntos(as): o quanto isso é saudável, manipresto e inclusivo? 

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Aparentemente sem solução, o grupo de afinidade de pessoas trans do Publicis Groupe (Égalitrans), em parceria com a ONG Casarão, desenvolveu a API “Eu existo”, uma interface de programação de aplicações que tem a meta de treinar o algoritmo dos sistemas de reconhecimento facial e, assim, rematar, ou, ao menos, diminuir consideravelmente, as situações de lacuna. 

O repto, agora, é convencer as empresas sobre a valor da tecnologia, a inclusão da inconstância nos mecanismos de lucidez sintético e a exigência social para que todas as pessoas se sintam inseridas – respeitadas e contempladas – em qualquer progressão tecnológico e social.

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