Startupi

Tecnologia uma vez que protagonista na geração de uma ensino superior sem barreiras

*Por Laila Martins

A ensino superior no Brasil é historicamente conhecida por ser limitada a pessoas que pertencem às classes mais altas. Vemos incessantemente casos de evasão ao volta do país e vários alunos de classes mais baixas sendo impactados pela falta de aproximação a recursos básicos, uma vez que internet de qualidade e materiais didáticos.

Por isso, quando falamos sobre a presença da tecnologia nas Instituições de Ensino Superior (IES) não se trata exclusivamente da digitalização de processos ou da modernização de estruturas, mas, sim, de uma porta de ingresso para aumentar essa acessibilidade.

Hoje, há ferramentas tecnológicas e plataformas de Ensino à Intervalo (EaD) que permitem que os estudantes de qualquer localidade possam ter aproximação aos conteúdos de aprendizagem, reduzindo custos com transporte e moradia. Muitas também melhoram a tomada de decisão na ensino, já que, ao gerarem métricas de séquito sobre o desempenho dos alunos, ajudam as IES a otimizar investimentos e melhorar a qualidade das aulas.

Não à toa, o próprio EaD, por funcionar muitas vezes uma vez que um expoente da tecnologia no setor educacional, vem crescendo cada vez mais no Brasil. Segundo o Recenseamento da Instrução Superior de 2023, divulgado pelo Instituto Pátrio de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em outubro de 2024, há quase 10 milhões de estudantes matriculados em cursos de graduação, representando um aumento de 5,6% na confrontação com o ano anterior; entre essas pessoas, 4,9 milhões (49%) são referentes a essa modalidade.

Tendências a se observar

Já para o ano de 2025, há algumas tendências tecnológicas que devem impactar ainda mais o ensino superior brasílico. As soluções de lucidez sintético (IA), por exemplo, provavelmente se intensificarão nas plataformas educacionais, permitindo que os estudantes aprendam de conformidade com suas habilidades, preferências e ritmos. Isso, definitivamente, pode reduzir a evasão e melhorar o desempenho acadêmico.

Outra perspectiva está ligada ao desenvolvimento dos ambientes digitais de aprendizagem. A verdade aumentada (AR) e a verdade virtual (VR) devem ser mais utilizados pelo EaD para gerar experiências imersivas, deixando que os alunos explorem e interajam nas plataformas. Assim, a gamificação também deve estar no planejamento estratégico das instituições para reter e engajar os usuários, uma vez que cria jornadas lúdicas e intuitivas para os usuários.

Ainda vale referir que o uso da tecnologia blockchain é mais um recurso que promete se expandir, principalmente para facilitar na emissão de diplomas e certificados digitais. Com essas ferramentas, os alunos podem armazenar e compartilhar suas qualificações de forma prática e segura, sem o risco de falsificações.

Papel das edtechs

Todas as tecnologias listadas estão crescendo dentro do cenário pátrio devido à atuação das edtechs. Essas empresas têm desempenhado um papel extremamente relevante na transformação da ensino, ao integrar novas ferramentas e plataformas digitais inovadoras nas IEs.

Cá não estamos falando só de organizações que possuem recursos tecnológicos de ponta. A verdadeira inovação está nos seus modelos de negócio, que personalizam e aceleram cada vez mais o ritmo do aprendizagem, democratizando o aproximação à ensino em todo o país.

Há empresas, por exemplo, que são especializadas no pagamento de comissões por matrículas. A prática não exclusivamente contribui para que as IEs parceiras possam ampliar seu alcance sem perguntar um investimento exagerado em campanhas de marketing, mas também atrai alunos com o respectivo perfil daquela instituição e garante um séquito individualizado no momento de se matricular.

Negócios com essa estrutura provam que ser inovador é o mesmo que ser inclusivo. A tecnologia precisa ser vista uma vez que um caminho para a democratização em qualquer setor, mas mormente em um que está entre os mais essenciais da sociedade uma vez que a ensino. É com essa mentalidade que vamos entrar no jogo com o que temos de melhor, transformando o horizonte e garantindo que mais e mais pessoas tenham a oportunidade de se tornar uma mente criativa que mudará o mundo.

*Laila Martins é CEO do Saber em Rede.

Aproveite e junte-se ao nosso via no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique cá para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação!
O post Tecnologia uma vez que protagonista na geração de uma ensino superior sem barreiras aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Convidado Privativo