Uma versão preparatório de avaliação ambiental (EA) divulgada nesta quarta-feira (20) pela Gestão Federalista de Aviação dos EUA (FAA) – que você pode ler cá – concede à SpaceX autorização para aumentar de cinco para 25 o número de lançamentos anuais do megafoguete Starship, a partir de sua base no sul do Texas. Isso se alinha às metas da empresa para 2025.

Com 160 páginas, o documento também aprova 25 pousos no ano, tanto do primeiro quanto do segundo estágio do multíplice veicular, diretamente na torre de lançamento, usando os braços robóticos da estrutura para capturá-los no retorno.

Esse mecanismo foi testado com sucesso pela SpaceX no quinto voo de teste do foguete, ocorrido em outubro, que marcou o primeiro pouso de conquista em torre da história

Propulsor Super Heavy retornando para a base de lançamento em pouso histórico que finalizou o quinto voo de teste do Starship. Crédito: SpaceX.

Com tapume de 120 metros de fundura, o Starship é o maior e mais poderoso veículo espacial já construído. Projetado para ser totalmente reutilizável, seu desenvolvimento visa possibilitar missões ambiciosas, porquê a colonização da Lua e Marte, com a SpaceX podendo realizar múltiplos lançamentos diários.

Starship passa por teste de resistência térmica no retorno à Terreno

Na terça-feira (19), aconteceu o sexto voo de teste do megafoguete. Embora o propulsor Super Heavy não tenha sido tomado pela torre Mechazilla, vindo a pousar no mar, o lançamento foi considerado um sucesso. Principalmente porque o segundo estágio, chamado Starship (que dá nome ao conjunto), conseguiu percutir todas as metas programadas.

A principal delas era acionar um de seus motores diretamente no espaço. Ao executar o processo com superioridade, a nave deu um passo crucial para missões futuras. 

Nave Starship próxima da reentrada na atmosfera, com um cintilação de plasma laranja no entorno enquanto voltava para a Terreno. Crédito: SpaceX

Outrossim, durante a reentrada ardente na atmosfera, o veículo enfrentou temperaturas exorbitantes, agravadas por uma medida tomada pela SpaceX porquê teste de resistência. A empresa, propositalmente, retirou mais de 20 milénio placas do escudo térmico para determinar o impacto do calor extremo e a capacidade da espaçonave de suportar condições intensas.

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Relação entre SpaceX e FAA continua tensa

Conforme destaca o site Space.com, o documento divulgado pela FAA ainda é preparatório, e suas conclusões devem ser debatidas em audiências públicas previstas para janeiro. Entre os eventos programados, estão reuniões presenciais na Starbase (o sítio de lançamento da SpaceX), entre os dias 7 e 9, e uma sessão virtual, no dia 13.

Apesar do progressão no processo regulatório, a relação entre a SpaceX e a FAA permanece estremecida. Elon Musk, CEO da empresa, tem criticado a filial por impor regulamentos que, segundo ele, atrasam o progresso do programa Starship e prejudicam a competitividade da indústria espacial dos EUA.

As discussões podem lucrar novos contornos com a posse de Donald Trump em janeiro. O presidente eleito prometeu reduzir burocracias e regulamentações excessivas e nomeou Musk porquê colíder de um grupo consultivo talhado a promover maior eficiência governamental. Esse movimento sugere possíveis mudanças na relação entre o setor privado e os órgãos reguladores, com impactos diretos para a SpaceX e a indústria aeroespacial.

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