O mercado de carros elétricos vem crescendo bastante no Brasil, com o leque de EVs crescendo cada vez mais, especialmente de montadoras chinesas. O problema é que a maioria segue com preços elevados, o que afasta (e assusta) o consumidor que ainda lembra quando era possível comprar um carro 0 km (mas a combustão) por R$ 30 mil.
Contudo, o brasileiro vem pensando mais e mais em ter um elétrico, mas buscando opções mais viáveis financeiramente. Com isso em mente, vem a pergunta: Qual é o veículo elétrico mais barato do Brasil atualmente? A seguir, o Olhar Digital traz tudo sobre o EV mais em conta por aqui: o Renault Kwid E-Tech.
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Renault Kwid E-Tech: o veículo elétrico mais barato do Brasil
Sim, o Renault Kwid E-Tech, em sua versão mais barata (com cor sólida, no caso), é o elétrico mais barato que o brasileiro pode comprar atualmente. Ao ser lançado, ele custava R$ 142,99 mil e, mesmo assim, ostentou o título por um tempo. Em fevereiro, a Renault surpreendeu ao baixá-lo para menos de R$ 100 mil, em resposta à chegada do BYD Dolphin Mini.
Hoje, o Kwid E-Tech sai por a partir de R$ 99,99 mil. Muitos achavam que o Dolphin Mini poderia competir nesta faixa de preço ao chegar por aqui, mas ele não deve sair por menos de R$ 115 mil.
A seguir, confira as principais características do elétrico da montadora francesa:
- Bateria: 26,7 kWh;
- Potência e torque: 65 cv (48 kW) e 11,5 kgfm;
- Autonomia: 185 km;
- Recarga a 7,4 kWh (20% – 100%): 2h54;
- Recarga a 30 kWh (20% – 80%): 40 minutos.
A autonomia da bateria do Kwid E-Tech é bastante inferior a de alguns de seus concorrentes, com apenas 185 km. Mas vale lembrar que este valor está de acordo com o padrão Inmetro, mais rigoroso que a norma WLTP – nela, a autonomia do carro sobe para 265 km em ciclo combinado, mas perde, por exemplo, para o Dolphin Mini.
O EV da BYD tem autonomia de 280 km pelo Inmetro e 405 km no padrão CLTC (chinês). Apesar disso, a Renault garante que, para rodar nas cidades brasileiras, basta carregá-lo uma vez por semana.
Um destaque que a Renault apresenta na página oficial do veículo é as formas possíveis de se carregar o Kwid E-Tech. São três maneiras: em casa, wallbox e posto de carregamento rápido, que, atualmente, são cerca de três mil no Brasil todo. Para carregá-lo em casa, basta usar o cabo de série que acompanha o carro.
O Kwid E-Tech pesa 977 kg. Para alcançar 50 km/h, o elétrico leva 4,1 segundos e tem velocidade máxima de 130 km/h.
Vale lembrar que o EV tem seu irmão com motor flex, o Kwid, que tem componentes similares. Ambos têm seis airbags, sensor de estacionamento traseiro, sensor de pressão dos pneus e central multimídia de 7″ compatível com Apple CarPlay e Android Auto sem fio.
Além desses equipamentos, o Kwid E-Tech vem com controle de estabilidade, freios ABS com Braking Assist System (BAS), assistente de partida em rampa, direção elétrica e o Acoustic Vehicle Alert System (AVAS), sistema que emite alerta sonoro aos pedestres enquanto o EV não atingir 30 km/h.
Caso o interessado não se importe em pagar um pouco além de R$ 100 mil para escolher outra cor, existem duas opções além do Branco Polar (que sai de graça): o Prata Diamond, que custa R$ 1,5 mil, e a Verde Noronha, que sai por R$ 3 mil a mais. Ou seja, o Renault Kwid E-Tech mais caro, no momento, sai por R$ 102,99 mil, preço bem mais camarada que o segundo elétrico mais barato do Brasil hoje em dia, o Dolphin Mini.
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