Conhecidas por seus potenciais destrutivos, Tsunamis e ondas de maré são dois eventos que envolvem o deslocamento de uma grande quantidade de volume de chuva em direção à costa. Mas quais as diferenças entre tsunami e vaga de maré e qual o mais perigoso?

A chuva cobre 70% da superfície do nosso planeta, não à toa a Terreno é chamado de planeta chuva. Essa imensidão de mares, lagos e rios desempenha uma função crucial na manutenção da vida na Terreno, ao prover regulação do clima e transporte de nutrientes. No entanto, essa imensidão de chuva está em ordenado movimento, influenciada por forças internas e externas.

O que é maré e uma vez que ela se forma?

As marés são movimentos regulares e previsíveis do nível do mar, causados principalmente pela atração gravitacional da Lua e, em menor intensidade, pelo Sol. À medida que a Terreno gira em seu eixo, a seriedade da Lua “puxa” as águas em sua direção, criando uma protuberância no nível do mar, conhecida uma vez que maré subida. No lado oposto do planeta, uma segunda protuberância ocorre devido à força centrífuga gerada pela rotação da Terreno.

Imagem: Rosangela Perry/Shutterstock

Assim, temos duas marés altas e duas marés baixas aproximadamente a cada 24 horas. O Sol também contribui para as marés, mas de forma menos significativa. Durante as luas enxurrada e novidade, quando o Sol, a Terreno e a Lua estão alinhados, suas forças gravitacionais combinam-se para formar as chamadas marés de sizígia, que são mais intensas. Já durante o primeiro e o terceiro quartos da Lua, quando os corpos celestes formam um ângulo reto, as marés são mais fracas e são chamadas de marés de quadratura.

Essas oscilações no nível do mar também dão origem às ondas de maré, que são variações causadas diretamente pelas marés regulares. As ondas de maré são fenômenos suaves e regulares, que ocorrem em um ciclo quotidiano. Em algumas regiões do mundo, uma vez que na Baía de Fundy, no Canadá, essas ondas podem ser bastante intensas devido ao formato geográfico que amplifica a diferença entre marés altas e baixas, mas, mesmo assim, são fenômenos naturais e previsíveis.

O que é um tsunami?

Os tsunamis, dissemelhante da vaga de maré, por outro lado, são eventos muito mais dramáticos e perigosos. A vocábulo tsunami tem origem no nipónico, onde “tsu” (津) significa “porto” ou “baía”, e “nami” (波) significa “vaga”. Ou seja, podemos transcrever tsunami uma vez que “vaga de porto”.

Originalmente, “tsunami” foi usado por pescadores japoneses para descrever as grandes ondas destrutivas que atingiam a costa, causando danos em portos e vilas, muitas vezes sem que sinais de alerta fossem percebidos em alto-mar.

Situação de Fukushima, no Japão, posteriormente passagem de tsunami, em 2011. Crédito: Fly_and_Dive – Shutterstock

Enquanto as ondas de maré são causadas por forças gravitacionais, os tsunamis são desencadeados por deslocamentos repentinos de grandes volumes de chuva. Esses deslocamentos podem ser provocados por terremotos submarinos, erupções vulcânicas, deslizamentos de terreno ou até pelo impacto de meteoritos.

Quando ocorre um terremoto, por exemplo, o movimento das placas tectônicas eleva ou rebaixa o fundo do mar, deslocando a poste de chuva supra dele. Essa força se propaga em todas as direções sob a forma de ondas que, no oceano acessível, são quase imperceptíveis, com alturas que podem variar de poucos centímetros a um metro.

Entretanto, à medida que essas ondas se aproximam da costa, sua velocidade diminui devido ao atrito com o fundo do mar, e a força é comprimida, aumentando drasticamente sua profundeza. Em alguns casos, essas ondas podem atingir mais de 30 metros, causando devastação massiva em comunidades costeiras. A velocidade de propagação dos tsunamis também impressiona: em águas profundas, podem viajar a velocidades superiores a 800 km/h, rivalizando com a de um avião mercantil.

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