Entre a lista de programações astronômicas de 2025, está o calendário das chuvas de meteoros do ano. Esses eventos acontecem sempre nos mesmos períodos, quando a Terreno passa pela trilha de detritos deixados pela passagem de determinados corpos espaciais, normalmente cometas.

A primeira delas tem seu pico de atividade na madrugada de sexta-feira (3), tendo iniciado em 12 de dezembro, com previsão de tapume de 30 dias de duração. Trata-se da chuva de meteoros Quadrânditas, considerada pela NASA um dos melhores eventos do tipo. Isso porque ela pode produzir até 110 rastros de luz por hora – mas, só lá no Hemisfério Setentrião (por cá, o fenômeno é muito menos imponente).

Chuva de meteoros Quadrântidas fotografada da Itália. Crédito: Lamberto Sassoli

Os meteoros Quadrântidas são causados por fragmentos de um cometa chamado 2003 EH1, que se desintegrou há séculos. Esses resíduos entram na atmosfera terrestre a uma velocidade de tapume de 41 km/s, o que os torna muito brilhantes.

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Uma vez que ver a chuva de meteoros Quadrântidas

Embora não seja uma chuva de meteoros significativa para o Hemisfério Sul, quem quiser tentar ver qualquer deles, deve procurar pelo radiante (a extensão do firmamento onde a chuva parece se originar), que está localizado na constelação de Boötes, o Boieiro. 

Representação gráfica da localização do radiante da chuva de meteoros Quadrântidas, na constelação de Boötes, o Boieiro. Crédito: Astronomy Now / Greg Smye-Rumsby

É recomendável usar um app ou site de astronomia (porquê Star Walk, Stellarium ou SkySafari) para ajudar a localizar a constelação de Boötes no firmamento e checar o melhor horário de visibilidade em sua cidade.

De convénio com o guia de reparo astronômica InTheSky.org, do ponto de vista de São Paulo, por exemplo, a chuva de meteoros Quadrântidas será visível maios ou menos a partir de 4h20 da manhã (pelo horário de Brasília), quando o radiante desponta no horizonte a leste, durando tapume de 35 minutos.

Dessa região, estima-se que sejam vistos tapume de somente sete meteoros por hora, mesmo no pico da chuva, já que o radiante estará relativamente ordinário no firmamento, a menos de 5º de latitude. Apesar disso, a visão ainda pode ser encantadora, já que os detritos do cometa 2003 EH1 costumam entrar na atmosfera em um ângulo oblíquo, produzindo rastros luminosos de longa duração que podem transpor uma ampla extensão da paisagem sidéreo antes de desvanecer.

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