A atividade humana trouxe vários impactos negativos para o nosso planeta. O mais divulgado são as mudanças climáticas. No entanto, nossa expansão desenfreada também contribuiu para um declínio “catastrófico” das populações de animais selvagens.

Sinalização de que a natureza está se se tornando menos resiliente

De entendimento com o Relatório Planeta Vivo, do World Wide Fund for Nature (WWF), o tamanho médio das populações de animais selvagens diminuiu impressionantes 73%. E tudo isso desde 1970, ou seja, em exclusivamente 50 anos.

Segundo os pesquisadores responsáveis pelo trabalho, existem diversas causas. Entre as principais estão: a degradação do habitat proveniente das espécies, a superexploração de recursos da Terreno, a proliferação de doneças e a introdução de espécies invasoras.

Pinguins-de-barbicha tiveram declínio de 61% (Imagem: Steve Allen/Shutterstock)

É importante sobresair que oriente levantamento não aponta a quantidade de espécies perdidas. Mesmo assim, os números são preocupantes. Isso porque declínios acentuados nas populações de animais selvagens sinalizam que a natureza está se se tornando menos resiliente.

O alerta é evidente. Estamos nos aproximando de pontos de inflexão regionais perigosos e irreversíveis. Quando isso acontece em muitos lugares ao volta do mundo, a própria humanidade fica ameaçada.

O relatório é divulgado a cada dois anos e analisa o estado da biodiversidade mundial com a ajuda do Índice Planeta Vivo, desenvolvido pela Sociedade Zoológica de Londres, que monitora quase 35 milénio populações em 5.495 espécies de vertebrados de 1970 a 2020. Você pode conferir o levantamento na íntegra clicando .

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Planta mostra subtracção do número de populações de animais selvagens ao volta do mundo (Imagem: Relatório Planeta Vivo/World Wide Fund for Nature)

Subtracção da população de animais varia dependendo da segmento do planeta

  • Entre os declínios mais severos no período analisado estão o de populações de chuva gula (85%), seguidas por animais terrestres (69%) e depois marinhos (56%).
  • A sisudez do declínio variou entre diferentes partes do mundo.
  • As populações de animais vertebrados na América Latina e no Caribe, incluindo a floresta amazônica, tiveram um declínio de 95%.
  • Neste sítio, o surgimento do fungo quitrídio, uma doença infecciosa, ajudou a devastar populações de anfíbios e até já causou extinções.
  • Na África, por sua vez, as populações de animais selvagens tiveram uma queda média de tapume de 76%.
  • Os declínios menos severos aconteceram na América do Setentrião e na Europa, embora essas regiões já tenham sido bastante impactadas nas décadas passadas.
  • O relatório ainda identificou, por outro lado, que várias populações de animais selvagens se estabilizaram ou até cresceram nas últimas décadas.
  • Uma subpopulação de gorilas da serra que vive na África Oriental, por exemplo, aumentou de tamanho em 3% a cada ano entre 2010 e 2016.
  • Já as populações de bisões da Europa Meão cresceram de zero para 6.800 entre 1970 e 2020.

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