Um marco para a inovação e para a ciência no país. Assim, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, definiu o Projecto Brasiliano de Lucidez Sintético (PBIA) recebido por ele nesta terça-feira (30). A entrega ocorreu durante a introdução da 5ª Conferência Vernáculo de Ciência, Tecnologia e Inovação, em Brasília. O projecto traz 31 ações em diferentes áreas e com impacto a pequeno prazo, voltadas para resolver demandas urgentes nos setores de saúde, ensino, meio envolvente, setor agrícola, indústria, negócio e serviços, desenvolvimento social e gestão do serviço público. A iniciativa prevê a compra de um dos cinco supercomputadores mais potentes do mundo e investimento de até R$ 23 bilhões em quatro anos.
Ou por outra, a proposta incentivará a inovação industrial, equiparará o Brasil com infraestrutura tecnológica avançada; desenvolverá modelos de linguagem em português, com dados nacionais; e possibilitará a liderança do Brasil no tema. O objetivo do projecto é nortear o desenvolvimento e a emprego moral e sustentável da perceptibilidade sintético e aborda diretrizes para pesquisa e desenvolvimento até a regulamentação de práticas que garantam a segurança e a privacidade dos cidadãos. O investimento virá do orçamento, do Fundo Vernáculo de Ciência e Tecnologia (FNDCT), de contrapartidas do setor privado, entre outras fontes de recursos.
“Queremos fazer da nossa perceptibilidade sintético uma nascente de trabalho para o nosso país, que forme milhões de jovens. É um marco neste país. O Brasil precisa aprender a voar. Não podemos permanecer dependentes. Precisamos de ousadia de fazer as coisas sobrevir”, afirmou o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. “Quero que todos os brasileiros tenham oportunidade, independentemente da origem, da classe social e cor. É esse país que quero deixar uma vez que legado. É minha obrigação fazer isso sobrevir e que sejamos protótipo para o mundo”, enfatizou o presidente.
Luciana Santos, ministra da Ciência.  Foto: Larissa Roble.
Para a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, o país dá um grande passo ao propor um projecto ousado e ao mesmo tempo viável de realização. “É robusto e factível, pois tem um investimento público que se equipara à União Europeia. Teremos os nossos próprios dados, com integração, em uma nuvem própria, soberana, para poder fazer a perceptibilidade do nosso país”, afirmou.
Pequenos negócios
O Sebrae integra o Parecer Vernáculo de Ciência e Tecnologia (CCT) que aprovou, na segunda-feira (29), os últimos detalhes do Projecto Brasiliano de Lucidez Sintético (PBIA) e propôs ao governo federalista. O presidente do Sebrae, Décio Lima, presente da cerimônia de introdução da 5ª Conferência Vernáculo de Ciência e Tecnologia, reforçou que a proposta apoiará a melhora na qualidade de vida da população e impactará diretamente a produtividade e o faturamento dos pequenos negócios brasileiros.
“É importante expor que está a ciência é inclusiva. Estamos cá participando da 5ª Conferência Vernáculo sobre Inovação e Lucidez Sintético, reunindo a Ateneu Brasileira e os cientistas brasileiros. O Brasil voltou, a ciência voltou, a inovação faz segmento hoje da construção do nosso país junto com a ciência”, frisou Décio Lima ao ressaltar que a inovação, ao lado da sustentabilidade e da inclusão são pilares da atuação da entidade.
Dentro do Projecto Brasiliano de Lucidez Sintético (PBIA), há a previsão da ampliação da adoção de IA em diferentes segmentos de pequenos negócios, com o objetivo de aumentar a produtividade e a competitividade de MPE e MEI. A meta inclui programas de aceleração em IA em MPEs de setores intensivos; realização de projetos-pilotos de inclusão do dedo em três estados; desenvolvimento e emprego de estudos para aprimoramento no suporte aos MEIs em 12 meses.
Entre as ações de destaque do uso da IA para a Inovação Empresarial está o de estruturar uma robusta ergástulo de valor em IA no Brasil, em escora direto às missões da Novidade Indústria Brasil (NIB), posicionando o país uma vez que polo global de desenvolvimento e uso de IA; o desenvolvimento de soluções de IA para desafios da indústria brasileira (incluindo negócio e serviços) e para aumento da produtividade; a estruturação e o fortalecimento da ergástulo produtiva de IA no Brasil; o estabelecimento de datacenters “verdes” de subida capacidade, nutrido por energias renováveis e otimizados para uso sustentável de recursos hídricos; a geração de centros de escora à IA na indústria, fornecendo recursos técnicos e consultoria especializada; o fomento e aceleração de startups especializadas em IA; e a incorporação e retenção de talentos de IA nas empresas brasileiras.
O evento
Com o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação para um Brasil Justo, Sustentável e Desenvolvido”, a 5CNCTI, que segue até quinta-feira (1º), é o principal fórum de debates sobre o horizonte da ciência no país. O evento, que volta a sobrevir posteriormente 14 anos, com 320 palestrantes, vai discutir as prioridades das políticas públicas do setor para os próximos 10 anos.