O Dia das Crianças promete movimentar o transacção no Paraná, com consumidores atentos à qualidade e preço dos produtos. É o que mostra a sondagem da Federação do Transacção de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) e do Sebrae/PR, segundo a qual 65,2% dos paranaenses já estão se preparando para comemorar com presentes. No entanto, esse número representa uma ligeiro queda em relação ao ano pretérito, quando 66,9% tinham planos de comprar um pouco peculiar para os pequenos. Em média, cada comprador deve presentear de duas a três crianças.
Quem vai presentear
Os pais continuam sendo os maiores responsáveis pelos presentes, representando 54,5% dos compradores, seguidos por tios, avós e demais familiares (52,5%). Padrinhos e madrinhas não ficam de fora, com 8,3% de participação. Já 5,4% das pessoas que vão comprar presentes não têm parentesco direto com as crianças.
Por outro lado, 33,7% dos entrevistados afirmaram que não vão presentear neste Dia das Crianças. O principal motivo? Simplesmente não têm crianças para presentear (58,9%). Questões financeiras também pesam: 24% apontaram dificuldades econômicas, um aumento em relação aos 14,8% do ano pretérito.
Valor do presente
Nascente ano, o tíquete médio dos presentes subiu 6,6% e deve ser de R$ 154,38. A maior secção das compras (32,1%) será de presentes com valor de até R$ 100,00.
O coordenador de Desenvolvimento Empresarial da Fecomércio PR, Rodrigo Schmidt, enfatiza que o Dia das Crianças é considerado a terceira data comemorativa mais importante para o varejo, em volume de vendas, segundo a Confederação Pátrio do Transacção de Bens, Serviços e Turismo (CNC). “É positivo observarmos que o valor médio dos presentes aumentou em 6,6% neste ano, mostrando que, mesmo em tempos de desafios econômicos, os paranaenses estão dispostos a investir mais nas comemorações do Dia das Crianças. Esse aumento reflete também a valorização da qualidade dos produtos, mormente dos brinquedos, uma vez que esses itens receberam mais de 75% das intenções de compra”, reitera.
Tipos de presentes
Moço gosta mesmo é de lucrar brinquedo, que continuam sendo os prediletos. A preferência por eles aumentou, passando de 69,6% no ano pretérito para 75,2% oriente ano. Roupas e calçados – sempre úteis na visão dos pais –, seguem em subida, com 29,8% dos entrevistados optando por eles. Jogos educativos estão ganhando espaço, subindo de 5,3% para 7,4%. Os eletrônicos também estão em subida, mormente entre as crianças mais velhas, saltando de 2,4% para 5%.
A maioria dos adultos (69%) decidirá sozinha o que comprar, mas 21,9% consultam as crianças, e 8,7% preferem fazer uma compra conjunta.
Ainda, a pesquisa indica que qualidade do resultado, preço e atendimento são os principais influenciadores na compra. Coligado a isso a coordenadora de Transacção e Serviços do Sebrae/PR, Suelen Pedroso, destaca que estratégias preparadas para atender o público, seja no presencial ou no do dedo, podem atrair o cliente de forma mais assertiva.
“É importante que os empreendedores pensem em estratégias para os canais de venda em que estão presentes e identifiquem oportunidades. Uma tendência do momento no mercado infantil é a personalização. Pensar em produtos que coloquem a párvulo numa posição de protagonismo, carrega um encantamento único. Um presente interativo, por exemplo, pode gerar um momento de aproximação com todos os familiares e fabricar uma conexão com a marca”, comenta.
Período e lugar da compra
O paranaense gosta de resolver na última hora: 62% vão deixar para comprar na semana que antecede o Dia das Crianças e 9,5% vão comprar no próprio dia. Outros 20,2% preferem se antecipar, comprando entre 8 e 15 dias antes.
O transacção de rua segue sendo o preposto, com 41,3% das menções entre os consumidores. As lojas de bairro, em pessoal, estão ganhando força, com 28,5% de preferência. E as lojas do núcleo da cidade devem receber 12,8% do movimento. Compras online também continuam em subida, representando 33,9%, enquanto 32,2% dos consumidores devem ir aos shoppings.
Forma de pagamento
Quando o objecto é pagamento, a maioria dos paranaenses vai optar por remunerar à vista. As compras pagas no Pix (31%), cartão de débito (28,9%) e moeda (14,5%) devem somar 74,4%. O uso do Pix aponta tendência de prolongamento, passando de 23% no ano pretérito para 31% oriente ano, assim uma vez que o cartão de débito, sinalizado uma vez que opção de pagamento por 28,9% dos consumidores. Por outro lado, o uso de moeda em espécie continua caindo, ao passar de 19,8% no ano pretérito para 14,5%.
Consumidor mais exigente
Boa secção dos consumidores (60,8%) só vai às compras depois de fazer pesquisa de preços. Esse número era maior no ano pretérito, quando 75,6% se preocupavam em confrontar preços antes de fechar negócio. A internet é a principal manadeira de pesquisa para 40,1% dos consumidores.
A qualidade do resultado é o fator mais importante para os paranaenses na hora de resolver o que comprar e eles estão ainda mais criteriosos neste ano: 32,4% consideram esse critério precípuo, um aumento em relação a 2023, quando esse fator era decisivo para 25,9% dos consumidores. O preço ordinário vem logo detrás, com 19,3%, seguido pelo atendimento, que influencia 16,4% dos compradores.
*Com Fecomércio PR