Realizado de 28 a 30 de novembro pela incubadora de empreendedorismo preto Vale do Dendê com correalização do Sebrae, o Festival Afrofuturismo, sob o tema “Adinkra – O código natividade de liberdade”, teve milhares de pessoas circulando no Núcleo Histórico, desde sexta-feira (29).
No sábado (30), último dia, não foi dissemelhante. O público também prestigiou, na Morada Sebrae, o Fala Shark, voltado para conversas acerca de temas uma vez que investimentos, negócios, investidores, que reuniu a CEO da Wakanda Instrução, Karine Oliveira, e a CEO da Pittaco Consultoria, Caren Cruz, para narrar da participação no Fala Shark Brasil, programa de televisão que dá suporte financeiro a grandes ideias de empreendimentos.
Questionadas sobre os desafios de participar do programa Shark Tank e quais conselhos daria ao público presente, as duas falaram sobre a valia das redes de suporte, do fortalecimento da estima e crer no negócio.
Participante da edição de 2024, Cáren Cruz contou sobre os desafios que enfrentou ao apresentar a Pittaco Consultoria. “A secção difícil é a compra de um projeto que não estava sendo executado, porque não se compra projetos para o horizonte. Tinha muito temor de receber várias críticas também”. A empresária falou sobre a valia de o público crer no seu negócio, delegar funções e tomar atitude empresarial.
“Não tenha apego sentimental por seu negócio, pensando que pelo indumento de ser técnico nele e não delegar tarefas porque só você irá fazer evidente. Treine pessoas, prosperidade é você fazer numerário e dar oportunidade para que outras pessoas também façam numerário. Vão plagiar sua teoria, saiba que se da sua cabeça saiu uma teoria, sairão mais dez, e não apaguem a pujança que existe dentro de vocês”, ressaltou.
Já Karine Oliveira participou da edição do Shark Tank de 2020 e foi premiada. Ela falou sobre o zelo da autoestima e o suporte das pessoas próximas.
karine
Primeiro repto foi enviar um vídeo de dois minutos com minha apresentação, não gostava de estar na frente das câmeras. Nunca tinha vencido um pitch na vida, mas tive suporte da minha psicóloga e da incubadora. Muitos dos pensamentos, das atitudes que reforçam a baixa estima, eu não tive, porque minhas amigas me treinaram, com contextos que exploravam cenários incríveis.
Karine Oliveira
Karine destacou a valia da rede de suporte durante todo o processo. “Todas as coisas pelas quais passei, tive pessoas que me apoiaram do início ao término.”
Em relação à participação do Sebrae no evento, o coordenador de Negócios Inovadores do Sebrae Bahia, Taun Reis, destacou o papel da instituição na correalização do festival. “Durante todo o evento, desde a sinceridade até os painéis e as discussões feitas durante o evento, muito foi tratado sobre a inserção do público preto no mercado de trabalho e, principalmente, no mercado empreendedor. Enquanto Sebrae, nossa função é qualificar essa inserção para que de indumento esse público entre com mais qualidade, mais capacidade efetivamente de empreender, para que tenha entregas maiores, tornando-se mais competitivo no mundo empreendedor e que empreender é uma saída viável. Estamos cumprindo o nosso papel com muita qualidade”, afirmou.
Para complementar, a comentador de negócios da coordenação de Negócios Inovadores do Sebrae, Vitória Lobo, ressaltou que no festival o espaço foi ocupado pelo público preto e por suas ideias e negócios inovadores. “Ao falar sobre o Afrofuturismo, foi o momento de dar palco para mostrar as vozes, as lutas e a conquista do povo brasiliano preto, que é a maioria no país. Também de olhar para a ancestralidade com reverência e não trazer uma vez que foco aquilo que é reptante e difícil, mas uma vez que natividade de força, uma vez que incentivo para fazer dissemelhante e erigir o mundo que queremos no horizonte”, disse.