No término de semana, a Dresdner Sinfoniker, orquestra sinfônica alemã, apresentou seu mais novo maestro: um robô de três braços. Na celebração do 25º natalício do grupo, o MAiRA Pro S fez sua estreia durante o Robotersinfonie (Sinfonia dos Robôs, em tradução livre), um concerto dividido em duas partes: a primeira conduzida por humanos, e a segunda pelo robô de última geração.

Entenda:

  • A orquestra sinfônica alemã Dresdner Sinfoniker celebrou seus 25 anos com a estreia de um novo membro: um robô maestro de três braços;
  • O MAiRA Pro S conduziu a segunda metade do concerto Robotersinfonie, que aconteceu durante o término de semana;
  • De congraçamento com o diretor artístico da orquestra, a teoria do projeto é executar composições complexas que, para os maestros humanos, podem ser impossíveis de reproduzir;
  • Cada braço do robô tem três articulações para movê-los em todas as direções;
  • O dispositivo também tem um mecanismo de segurança para controlar a força dos movimentos e evitar danos ao robô e aos músicos do grupo;
  • No lugar das tradicionais batutas, o MAiRA possui três sabres de luz para conduzir a orquestra.
MAiRA, o robô maestro de três braços. (Imagem: David Sünderhauf/Salão Hellerau)

À emissora sítio MDR, Markus Rindt, diretor artístico da Dresden Sinfoniker, falou sobre o processo de ensinar o robô a conduzir a orquestra – trabalhando ao lado de especialistas em robótica. Ele ainda destacou que a intenção do projeto é executar composições complexas que, para maestros humanos, podem ser impossíveis de reproduzir.

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Robô maestro usa sabres de luz para conduzir orquestra 

Porquê explica Rindt, cada um dos três braços do robô possui sete articulações que “agem quase porquê um braço normal”, girando, esticando, e movendo-os em quaisquer direções. O MAiRA ainda conta com um mecanismo de segurança para controlar a força dos movimentos, evitando possíveis danos a si e aos músicos.

Robô maestro usa sabres de luz para conduzir orquestra. (Imagem: David Sünderhauf/Salão Hellerau)

Quando entra em cena para conduzir a orquestra, em vez das tradicionais batutas (aqueles bastões usados pelos maestros humanos), MAiRA conta com um trio de pequenos sabres de luz de cores diferentes para fazer a marcação do tempo e produzir ritmos cruzados – que são divididos em três partes.

Vários compositores foram convidados a ortografar suas peças para o Robotersinfonie. Entre eles, Andreas Gundlach desenvolveu a Semiconductor’s Masterpiece (Obra-prima do Semicondutor, em tradução livre), interpretada por 16 músicos de instrumentos de sopro e quatro percussionistas.

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