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Onde estão as mulheres: um olhar sobre a participação feminina nas startups brasileiras
*Por Itaipu Parquetec
Em um cenário repleto de inovação e tecnologia, as startups brasileiras estão moldando o horizonte do empreendedorismo. Mas, à medida que o setor cresce, um repto persistente labareda a atenção: a desigualdade de gênero.
Você conhece alguma startup fundada por mulheres? Embora as mulheres tenham conquistado espaços importantes nos últimos anos, ainda são uma minoria nas lideranças de empresas emergentes. Em 2023, exclusivamente 19,7% das startups foram fundadas por mulheres, enquanto 79,8% foram fundadas por homens cisgêneros no país, conforme a Associação Brasileira de Startups (Abstartups). Esse oferecido evidencia a diferença entre os gêneros e revela um importante travanca: o entrada a investimentos.
Segundo dados da Crunchbase, entre as startups que receberam investimentos pre-seed e seed em 2023, exclusivamente 7% eram lideradas por mulheres. Já outro estudo feito pelo Província, Endeavor e B2Mamy, mostrou que mais de 60% das fundadoras já foram questionadas por investidores sobre sua capacidade de liderar a própria empresa. O estudo também revelou que 72,4% dessas mulheres que buscaram investimentos relataram ter sofrido assédio moral, com destaque para questões relacionadas a gênero e maternidade.
Isso demonstra que a trajetória de empreendedoras é marcada por desafios que vão além das métricas de mercado, tocando em questões culturais e estruturais que limitam seu pleno protagonismo.
Por outro lado, a inclusão feminina tem o potencial de impulsionar a inovação. Investir em mulheres inovadoras pode gerar diversos benefícios para o mercado e para o desenvolvimento do país, de tratado com a Estratégia Pátrio de Empreendedorismo Feminino criada pelo Governo Federalista.
Mulheres em startups brasileiras
O relatório da Liga Ventures, que analisa startups no Brasil e na América Latina, relata que as principais áreas de atuação das mulheres, seja porquê
fundadoras ou integrantes, são em: fintechs, agtechs, healthtechs, edtechs e foodtechs. Ou por outra, 18% dessas startups foram criadas entre 2020 e 2023.
Durante esse período, as startups se concentraram principalmente em agtechs (16%), fintechs (14%), beautytechs (13%), healthtechs (11%) e martechs (6%).
Apesar de recente, uma pesquisa apresentada pela Anjos do Brasil, mostrou que a participação feminina cresceu nos últimos anos. Para termos uma teoria, em 2019, exclusivamente 7% dos investidores-anjo no país eram mulheres; já em 2023, esse percentual subiu para 19%.
Mesmo com desafios, as mulheres continuam na procura por maior isenção, tanto em termos de representatividade quanto na captação de recursos. Cá está um dos exemplos de mulheres protagonistas no setor:
A itour é uma startup voltada para experiências turísticas que gera soluções por meio de dados para as secretarias de turismo. Fundada por Paloma Schenato, a itour também faz secção do ecossistema do Itaipu Parquetec ao ser uma das primeiras startups selecionadas na primeira edição do Programa Hangar Mulheres. De tratado com Paloma, o Hangar Mulheres chamou a atenção dela pelo indumentária de trabalhar o contexto da mulher empreendedora.
“O Hangar Mulheres é exatamente o que precisamos, porque ele trabalha para superar as dificuldades que enfrentamos na nossa vivência enquanto mulheres empreendedoras e também pela qualidade do teor abordado, porquê as mentorias individuais, que são muito precisas, apontando o escora que precisamos,” relata Paloma.
O testemunho da Paloma só ressalta a relevância da resiliência e da inovação para transformar o cenário do empreendedorismo feminino no Brasil. É justamente por desculpa dessa falta de suporte que iniciativas porquê o Programa Hangar Mulheres se tornam essenciais, oferecendo o escora necessário para que empreendedoras possam prosperar e quebrar as barreiras impostas pela flutuação de gênero, por exemplo.
Uma vez que concordar as mulheres?
Se você deseja ver mudanças e se compromete a concordar o empreendedorismo feminino, é fundamental incentivar ações concretas e programas direcionados
que abordem as necessidades específicas das mulheres. Há várias iniciativas que merecem ser apoiadas e divulgadas, porquê o Hangar Mulheres, já citado anteriormente.
O Itaipu Parquetec acredita que o empreendedorismo feminino é a chave para impulsionar o desenvolvimento social e econômico no Brasil. Por isso, uniu-se ao Ministério das Mulheres e à Itaipu Binacional em uma parceria que procura transformar vidas e capacitar mulheres, lançando o Hangar Mulheres.
O Programa visa impulsionar o empreendedorismo feminino, oferecendo suporte financeiro e estratégico para mulheres empreendedoras, além de capacitações, mentorias e networking com um dos maiores ecossistemas de inovação do país.
A 2ª edição do Hangar está ainda melhor. A iniciativa contará com duas trilhas de capacitação: pré-incubação (para quem tem uma teoria com potencial para negócios) e pré-aceleração (para startups em período de incremento).
Esse projeto é importante, pois, além de estimular novos negócios, contribui para o alcance de metas globais de paridade e justiça, emponderando mulheres e impulsionando o progresso em direção a uma sociedade mais equitativa.
*Itaipu Parquetec é um núcleo de inovação, pesquisa e instrução, localizado em Foz do Iguaçu, no Paraná, que promove o desenvolvimento sustentável.
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