Se você está acompanhando as Olimpíadas de Paris, provavelmente deve ter reparado que, na esgrima, os competidores ficam presos a um cabo – que, aliás, é elétrico. E apesar de, à primeira vista, parecer que ele está lá por motivos de segurança, na verdade, é um recurso voltado à rapidez dos movimentos no esporte.
Entenda:
- Ao seguir as Olimpíadas de Paris, você reparou que os esgrimistas ficam presos a cabos?
- O mecanismo não está relacionado à segurança dos competidores, mas ao sistema de pontuação;
- Uma vez que os movimentos na esgrima são muito rápidos, pode ser difícil identificar quando e onde um dos atletas foi atingido;
- Por isso, foi criado um sistema elétrico que conecta as espadas, floretes e sabres dos competidores (e, em alguns casos, seus trajes) a sensores que sinalizam o contato;
- Até o sistema ser criado, era preciso encarregar na decisão dos juízes e na honestidade dos competidores, que, ao serem tocados pelo competidor, deveriam gritar touché.
Em meio aos incontáveis golpes aplicados pelos esgrimistas, pode ser difícil identificar quando e onde um movimento acertou o oponente com sucesso. E é aí que entram os cabos elétricos: as espadas, floretes e sabres – e, em alguns casos, os trajes dos esgrimistas – são conectados a sensores que sinalizam o contato.
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Esgrima nem sempre teve cabos elétricos
O sistema de cabos elétricos na esgrima só surgiu em 1896. Nos primórdios do esporte, era preciso encarregar no parecer dos juízes e na honestidade dos competidores, que, ao serem atingidos pelo competidor, deveriam gritar o famoso touché.
Mas, em seguida sua geração, ainda levou um tempo até que os cabos fossem de indumento implementados no esporte. Na esgrima de sabre, por exemplo, os cabos não foram difundidos até as Olimpíadas de Barcelona em 1992.
A eletrificação dos trajes também precisou ser feita com o tempo, já que, em algumas modalidades de esgrima, existem áreas do corpo que não contam uma vez que branco de pontuação. “É um trabalho meio difícil de fazer, porque [os cabos] precisam ser flexíveis e móveis e ainda assim fora do seu caminho. Eles precisam ser confiáveis e leves”, explica Michael McTigue, treinador do Northwest Fencing Center.
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