As enchentes no Rio Grande do Sul e as constantes ondas de calor que assolam o mundo são algumas das consequências das mudanças climáticas – que devem se intensificar nos próximos anos. Além de limitar o aumento na temperatura global e frear as emissões de gases poluentes, mais estratégias já estão sendo implementadas para prevenir ou minimizar os efeitos dos desastres ambientais.
Uma delas é o concepção de cidades-esponjas, que une paisagismo e planejamento hídrico para evitar inundações e enchentes nos centros urbanos. O Olhar Do dedo detalhou sobre elas nesta reportagem, que destaca Curitiba porquê um dos locais que adota esta estratégia. No entanto, para o climatologista Carlos Superior, em uma pilastra publicada no UOL, o Brasil ainda não tem uma cidade-esponja e estamos há alguns passos de chegar lá.
O que são as cidades-esponja?
- Segundo Superior, as cidades-esponja são modelos de gestão sustentável de águas pluviais. O concepção nasceu na China para mourejar com problemas de chuva urbana causados por mudanças climáticas e urbanização (porquê as constantes enchentes por lá);
- O concepção descreve uma espaço urbana que une paisagismo e planejamento hídrico para mourejar com inundações, enchentes e ilhas de calor;
- Esse planejamento envolve a presença de amplas áreas verdes e sistemas de drenagem e rega originário;
- A teoria é que a drenagem urbana das águas da chuva funcione porquê uma esponja, absorvendo, armazenando e limpando a chuva para reutilização.
Por que precisamos desse concepção na prática?
Além de mudar as temperaturas ao volta do mundo, as mudanças climáticas também afetam os padrões de precipitação, causando inundações em alguns lugares e secas extremas em outros.
Nas cidades, os danos desses eventos climáticos ficam ainda pior. Um exemplo disso é a tragédia no Rio Grande do Sul, quando a enchente história afetou 96% dos municípios do estado. Essa preocupação aumenta considerando que tapume de 4,6 bilhões de pessoas no mundo vivem nas cidades – e mais 2,5 bilhões devem ocupar esses espaço até 2050.
Entre os problemas centrais destacados pelo climatologista nos centros urbanos estão o basta proporção de impermeabilização do solo, a gestão desatualizada das águas pluviais, as consequências das mudanças climáticas (porquê as enchentes) e as ilhas de calor urbano (quando o grande número de superfícies de concreto e asfalto provoca o aumento da temperatura sítio).
Além de evitar tragédias, a restauração florestal associada às cidades-esponja reduz de 20% a 30% dos poluentes urbanos e diminui o risco de doenças respiratórias e cardiovasculares.
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Em que pé estão as cidades-esponja?
O concepção surgiu na China e, de convenção com Superior, já são mais de 30 cidades-esponja por lá. Outras 30 estão em preparação e destacam a eficiência na adoção de estratégias conta as mudanças climáticas.
O climatologista também destacou a popularidade do concepção na Europa, porquê Copenhague, na Dinamarca, Veneza, na Itália, Tóquio, no Japão, Roterdã, na Holanda, Berlim, na Alemanha e Singapura.
No Brasil, temos Curitiba, porquê evidenciado pelo Olhar Do dedo. Porém, Carlos Superior não acredita que tenhamos um exemplo brasílico que possa ser chamado de cidade-esponja.
O que precisamos fazer para ter cidades-esponja?
Segundo ele, uma série de mudanças precisa ser implementada até 2050 para que tenhamos cidades-esponjas no Brasil.
Algumas delas são:
- Priorização de medidas de infraestrutura verde-azul nos planos de gerenciamento de águas residuais nas cidades;
- Utilização mais eficiente do solo urbano;
- Investimentos em infraestrutura urbana baseada na natureza (porquê as áreas verdes).
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