*Thiago Carneiro, Diretor-Executivo de Operações e Tecnologia da iDTBWA

Na era do marketing do dedo, os consumidores exigem experiências cada vez mais personalizadas e relevantes para si. Por outro lado, oferecer essa personalização em grande graduação sem engrandecer os custos de produção tornou-se um dos maiores desafios da publicidade.

Hoje, cada segmento de público demanda mensagens personalizadas, exigindo a produção de uma enorme quantidade de materiais para diferentes canais e formatos. Isso porque agora as campanhas precisam ser moldadas a públicos muito específicos, levando em consideração seus comportamentos, interesses e dados demográficos. Para complicar ainda mais, temos o uso de testes A/B – que são cruciais para trabalhar com hipóteses e variações criativas, aumentando a eficiência das campanhas.

Obviamente que esse nível de detalhamento é um salto em relação ao que era feito anteriormente, mas também eleva exponencialmente a dificuldade do processo. Sem as ferramentas corretas, todo esse novo processo tende a se tornar financeiramente inviável, além de um fardo impraticável às equipes criativas.

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Imagem: BOY ANTHONY / Shutterstock

Com base nas informações destacadas no documento “Automação Criativa: O porvir exponencial do marketing chegou”, da Oliver Latin América, 74% dos profissionais que trabalham na dimensão criativa comentam que a maior segmento do seu tempo era gasto em tarefas repetitivas. A partir disso, a automatização entra em cena. Ferramentas impulsionadas pelo recente progresso da IA já geram variações de anúncios quase que instantaneamente. Por meio de poucos comandos, a instrumento ajusta elementos uma vez que cores, layouts, textos e imagens com base em dados comportamentais que lhe são apresentados. Não estamos falando somente de uma economia de tempo, mas principalmente de custos operacionais. O que antes demandava uma equipe focada por dias ou semanas agora é feito em minutos pela máquina.

A escalabilidade também é um ponto possante da automação. Com a IA, as marcas conseguem ajustar seus criativos para diferentes plataformas e formatos de maneira dinâmica, atendendo às necessidades específicas de cada público. Isso inclui desde a adaptação de campanhas para diversos canais até a tradução automática de conteúdos, forçoso para empresas com atuação internacional. Isso sem relatar o impacto organizacional, uma vez que as equipes criativas deixam de se preocupar com as tarefas repetitivas, podendo focar em atividades mais estratégicas aos negócios.

Quando retornamos aos testes A/B, a automação criativa se torna ainda mais preciosa. Em vez de testar variações manualmente, a lucidez generativa otimiza elementos com maior potencial de sucesso com base em dados históricos e comportamentais. O resultado disso são testes em uma verdadeira larga graduação e ajustes criativos em tempo real conforme os resultados vão aparecendo. Estamos falando logo de um processo mais eficiente, ao mesmo tempo simples, rápido e barato.

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A conta final é simples: anúncios mais personalizados tendem a gerar maior engajamento, o que se traduz em melhores taxas de conversão e, por consequência, um ROI muito mais cimalha. Marcas que estão usufruindo da automação criativa hoje fazem mais com menos, entregando campanhas de maior impacto a um dispêndio e tempo inferiores. A era da publicidade mudou: quem não automatizar suas campanhas com mais eficiência e lucidez está deixando quantia e oportunidades na mesa.

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