Pesquisadores descobriram uma novidade espécie de tardígrado capaz de fornecer insights sobre mecanismos de resistência à radiação. O bicho intriga a ciência e ficou publicado por sua resiliência a ambientes extremos.

A estudo do réplica não só deu novas pistas sobre uma vez que esses seres funcionam, mas também pode ajudar humanos a sobreviverem melhor em condições adversas, uma vez que no espaço e em situações de radiação, uma vez que radioterapias.

Invenção de novidade espécie de tardígrado pode ajudar humanos (Foto: Vitória Gomez via DALL-E/Olhar Do dedo)

Novidade espécie de tardígrado deu novos insights sobre resistência à radiação

Os tardígrados são animais minúsculos capazes de suportar condições extremas, uma vez que falta de chuva, oxigênio e níveis de radiação 1 milénio vezes maiores do que humanos.

São tapume de 1.500 espécies conhecidas – e uma novidade acabou de entrar para a lista. Veja uma vez que foi a invenção:

  • Seis anos detrás, o biólogo molecular Lingqiang Zhang e seus colegas estavam na Serra Funiu, na China, coletando amostras de musgos;
  • Quando voltaram para o laboratório para indagar as amostras, eles encontraram uma espécie de tardígrado ainda não documentada, que batizaram de Hypsibius henanensis;
  • Ao sequenciarem o genoma do réplica, eles descobriram que a espécie tinha 14.701 genes, 30% deles exclusivos dos tardígrados;
  • Para testar os mecanismos de resiliência do H. henanensis, eles submeteram o bicho a doses de radiação de 200 e 2 milénio grays, muito além do que humanos poderiam sustentar.
Espécie foi batizada de Hypsibius henanensis (Imagem: Science/Reprodução)

O que a pesquisa descobriu sobre os tardígrados

Os testes revelaram insights sobre os mecanismos de sobrevivência à radiação por segmento dos tardígrados, incluindo um sistema de resguardo que protege o DNA de eventuais quebras.

Isso porque, quando os animais foram expostos à radiação, 2.801 genes envolvidos no reparo do DNA, partilha celular e resposta imunológica foram ativados. Um deles labareda TRID1 e codifica uma proteína que repara quebras no DNA. Outro, o gene DODA1, permite que os animais produzam quatro tipos de pigmentos antioxidantes chamados betalaínas, que absorvem produtos químicos prejudiciais ao corpo.

Os pesquisadores também fizeram outro teste: trataram células humanas com uma das betalaínas do tardígrado. O resultado mostrou que elas sobreviveram melhor à radiação do que células não tratadas.

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Resiliência dos tardígrados pode ajudar humanos

Os mecanismos de resiliência dos tardígrados a condições extremas pode ter benefícios aos humanos. Segundo Zhang, coautor do estudo publicado na revista Science, a novidade espécie pode ajudar a melhorar a intolerância das células humanas em situações de radiação, uma vez que a radioterapia. Isso, por sua vez, poderia melhorar resposta a tratamentos de cancro.

O conhecimento também pode contribuir com a proteção de astronautas contra radiação no espaço, melhorando missões espaciais (e, possivelmente, permitindo que eles cheguem mais longe).

De negócio com a revista Nature, outra emprego é na indústria farmacêutica e de saúde: os mecanismos de sobrevivência podem melhorar a vida útil de substâncias frágeis, uma vez que vacinas e medicamentos.

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