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“Nos próximos cinco anos, veremos o auge das energytechs no Brasil”, afirma CEO do Energy Summit

No ano pretérito, a participação das renováveis na Oferta Interna de Pujança (OIE) brasileira aumentou para 49,1%, segundo dados do Balanço Energético Vernáculo 2024 da Empresa de Pesquisa Energética em parceria com o Ministério de Minas e Pujança (MME). O Brasil se mantém supra da média mundial que é de 15%. O MIT Technology Review lançou um relatório de megatendências para a transição energética, fundamentado nos resultados do Energy Summit 2024, e conversamos com o CEO do evento e ex-participante do Comitê de Cleantechs da Abstartups, Hudson Mendonça, para entender as oportunidades para energytechs, startups do setor, nesse movimento. 

Segundo Mendonça, para o setor de robustez, a transição energética é guiada por uma visão dos “quatro Ds”, um consenso no setor: a descarbonização, tornando-o carbono neutro, com o uso de fontes renováveis; a digitalização, pois é um setor que ainda é muito físico e precisa de mais soluções digitais, uma vez que perceptibilidade sintético, blockchain e IoT; a descentralização, substituindo grandes plataformas de petróleo e usinas hidrelétricas por unidades menores, incluindo pequenos reatores nucleares; e a democratização, que procura prometer o chegada universal a essa mudança. 

“O Brasil tem potencial para liderar essa transição energética mundial, com o investimento global crescente e o empreendedorismo pátrio se integrando cada vez mais ao ecossistema global. O repto agora é aproximar esses dois mundos”, explica o executivo.  

Tecnologias emergentes: de carbono a hidrogênio virente 

O relatório da MIT Technology Review destaca áreas tecnológicas emergentes que abrem portas para startups no setor energético. Entre elas, a conquista de carbono, com potencial de prolongamento até US$ 50 bilhões até 2030, promete reduzir emissões em indústrias essenciais. Soluções de eficiência energética, que combinam IA e IoT para monitorar e otimizar redes, podem gerar economias globais de até US$ 154 bilhões na próxima dez. 

A robustez solar distribuída, com suporte de novos modelos de negócio, deve depreender 300 GW até 2030, ampliando o chegada descentralizado à robustez. Já o mercado de armazenamento energético, com avanços nas baterias, poderá crescer para US$ 55 bilhões, fornecendo suporte fundamental para a expansão de fontes renováveis. 

Outra solução promissora é o combustível sustentável de aviação (SAF), que pode simbolizar 10% do consumo de combustível no setor distraído até 2030. Em paralelo, o hidrogênio virente é projetado para imaginar 25% da produção energética global até 2050, com foco em energias renováveis. 

Pujança nuclear e materiais avançados 

No campo nuclear, pequenos reatores modulares (SMRs) emergem uma vez que uma solução escalável e segura para a geração de robustez, com adoção esperada até 2035. Para o setor industrial, materiais uma vez que nanomateriais e grafeno estão revolucionando a eficiência e a sustentabilidade. 

Outrossim, fusões nucleares têm potencial para serem uma nascente de robustez praticamente ilimitada até 2050, enquanto a computação quântica pode otimizar processos e simular novos materiais, com expectativa de movimentar US$ 10 bilhões até 2030. 

Startups podem explorar potencial da transição energética 

A robustez solar surge uma vez que protagonista desse movimento, sendo projetada para se tornar a nascente de robustez mais conseguível no horizonte. A Desperta, energytech que começou uma vez que subsidiária da Mutual, é um exemplo de empresa que encontrou novas formas de tornar a robustez solar viável e vantajosa para o consumidor. “A Desperta quer levar o mercê da geração solar diretamente para o consumidor, não exclusivamente uma vez que um desconto, mas uma vez que um proveito real e perpétuo. A experiência do usuário deve ser livre de atritos”, afirma Marciliano Freitas, CEO da Desperta. 

O protótipo da energytech inclui geração distribuída em menor graduação, possibilitando uma ampla expansão geográfica e permitindo atendimento em áreas onde grandes empresas não conseguem atuar. “Hoje, estamos operacionais em diversas concessionárias e temos talvez a maior cobertura geográfica do país sem precisar investir em grandes usinas”, complementa Freitas. 

Financiamento e parcerias estratégicas 

O chegada ao financiamento é um dos maiores impulsionadores para startups que desejam atuar na transição energética. A Desperta, por exemplo, planeja lançar um fundo de R$150 milhões em 2025 para financiar projetos de geração distribuída de menor graduação. “Estamos estruturando um fundo para louvar a rentabilidade dos nossos parceiros e aumentar a capacidade de prolongamento dos nossos ativos”, diz Freitas. 

Esse fundo será constituído por projetos de 1 a 2 MW, que oferecem melhores oportunidades de valorização dos ativos. “Com o parâmetro de fundos imobiliários, esperamos vergar o valor desses ativos no médio prazo”, conclui o executivo. 

Perspectivas para o horizonte das energytechs

Com um ecossistema de inovação vibrante e amplas oportunidades, o Brasil se destaca na corrida pela transição energética. Startups que conseguirem alinhar soluções tecnológicas com modelos de negócio inclusivos, sustentáveis e eficientes estarão em posição de tomar uma fatia significativa do mercado.  

“Nos próximos um ou dois anos, veremos muito mais capital entrando para startups, até que os empreendedores percebam que há uma grande oportunidade nesse setor e comecem a produzir soluções voltadas para essas empresas. Isso gerará um boom de startups, e veremos uma estrutura cada vez mais robusta. Com tanto capital disponível, essas startups terão mais espaço para crescer e escalar com o suporte de fundos de investimento. Nos próximos cinco anos, acredito que veremos o auge das energytechs no Brasil. Há um movimento significativo, muito potencial latente, para que essa serra de verba se transforme em investimento, impulsionando startups e motivando empreendedores a se destinar a essas áreas”, finaliza Mendonça.

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O post “Nos próximos cinco anos, veremos o auge das energytechs no Brasil”, afirma CEO do Energy Summit aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz