A adoção da Perceptibilidade Sintético na medicina está ganhando adeptos em diferentes áreas da profissão, e já ajuda desde a informação com pacientes até o desenvolvimento de novos tratamentos. Uma pesquisa da Medscape com mais de milénio médicos em atuação no Brasil apontou que 65% deles estão entusiasmados com o horizonte da IA por cá.
Há um porém. Um número maior ainda, de 83% dos médicos, ainda acredita que há verosimilhança da IA fornecer informações erradas, e maioria tem pouco conhecimento sobre a tecnologia.
Médicos estão animados com a IA, mas têm receios
A pesquisa da Medscape consultou, entre 12 de janeiro e 3 de março, 1.279 médicos de diversas especialidades que exercem a profissão no Brasil.
65% dos entrevistados se mostraram animados com o horizonte da IA na medicina. Entre as áreas mais beneficiadas, a radiologia e o diagnóstico por imagem lideram (39%), com os profissionais destacando o uso da tecnologia para facilitar estudo de exames e reduzir erros. Em seguida, vem clínica médica (8%) e oncologia (6%), mormente no desenvolvimento de tratamentos específicos e diagnósticos mais precisos.
No entanto, a maioria dos médicos não confia completamente na IA. 83% deles acreditam que há subida verosimilhança de que os pacientes recebam informações incorretas. Desse número, 53% considera esse cenário “provável” e 30%, “muito provável”.
De consonância com Leoleli Schwartz, editora sênior do Medscape em português, essa percepção “reflete um receio de que a lucidez sintético, sem supervisão humana, possa induzir pacientes ao erro e comprometer a qualidade dos cuidados”.
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Profissionais da medicina ainda não dominam IA
O relatório fez mais revelações sobre a relação dos médicos com IA:
- Entre os profissionais que atuam em consultórios, 54% dizem ter um ordinário nível de conhecimento sobre IA e 52% consideram ter um conhecimento restringido;
- 59% deles consideram relevante aprender sobre IA. Homens (9%) tiveram uma preferência maior em relação à tecnologia do que mulheres (4%);
- 45% dos profissionais se declararam “muito preocupados” com a crédito excessiva das ferramentas artificiais, enquanto 35% estão “um pouco preocupados”;
- 52% acreditam que a IA pode reduzir os riscos de erros médicos, mas 34% se mostraram preocupados com uso inadequado da tecnologia e negligência médica;
- Entre os entrevistados, a maioria reconheceu o valor da IA em áreas administrativas e diagnósticas, mas demonstrou cautela no uso para interação direta com pacientes.
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