Esta quinta-feira (5) será movimentada para a Lua. Ela começa o dia em um encontro com Vênus, atinge o ponto mais distante da Terreno pouco antes do meio-dia e se aproxima do Sol quase no término da tarde.

De combinação com o guia de reparo InTheSky.org, tudo começa às 7h16 (pelo horário de Brasília). Nesse momento, ocorre a conjunção astronômica entre a Lua e Vênus. Esse termo é usado quando dois corpos compartilham a mesma subida reta (coordenada astronômica equivalente à lonjura terrestre) no firmamento.

Para observadores localizados em São Paulo, o par se tornará visível por volta das 18h06, a 20° supra do horizonte a oeste, desaparecendo de vista uma hora e 46 minutos posteriormente o Sol, às 19h38. Isso significa que o momento exato da conjunção da Lua com Vênus não poderá ser observado.

Enquanto estiverem visíveis no firmamento, a Lua estará em magnitude de -9,2 e Vênus em -3,9, com ambos posicionados na constelação de Virgem.

Forma do firmamento no momento de aproximação máxima entre a Lua e Vênus (do ponto de vista da Terreno) nesta quinta-feira (5). Crédito: SolarSystemScope

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Lu atinge o culminância e o periélio no mesmo dia

Quase cinco horas depois da conjunção com Vênus, às 11h53, a Lua atinge o culminância, que é o ponto mais distante da Terreno em sua trajectória atual ao volta do planeta.

A intervalo da Lua em relação à Terreno varia porque sua trajectória não é perfeitamente rodear – é ligeiramente oval, traçando um caminho divulgado por elipse. À medida que a Lua atravessa esse caminho elíptico ao volta do planeta a cada mês, sua intervalo varia 14%, entre 356.500 km no perigeu (aproximação máxima) e 406.700 km no culminância (ponto mais distante).

Imagem: Triff – Shutterstock (Terreno/fundo) – Edição: Olhar Do dedo

O tamanho angular do planeta também varia pelo mesmo fator, muito porquê seu luz se altera, embora isso seja difícil de detectar na prática, já que as fases da Lua estão mudando ao mesmo tempo. Desta vez, por exemplo, a Lua estará no quarto dia da período novidade – a primeira do ciclo atual, que começou na segunda-feira (2).

Segundo a plataforma InTheSky.org, o tempo do rotação da Lua entre perigeu-apogeu-perigeu novamente é de 27,55 dias – um período de tempo chamado de mês anomalístico. Isso é um pouco mais do que o período orbital do nosso satélite oriundo (27,322 dias). 

Nesse mesmo dia, às 15h47, a Lua alcançará o periélio, que é o ponto de sua trajectória mais próximo do Sol. Quando isso sobrevir, ela estará a 1,0057 unidade astronômica (UA) da nossa estrela hospedeira –  um tanto em torno de 150,8 milhões de km.

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