Neste domingo (2), às 4h16 da manhã (pelo horário de Brasília), a Lua chega ao perigeu, que é o ponto de sua órbita mais próximo da Terra. Na ocasião, ela estará posicionada na constelação de Peixes.
De acordo com a plataforma In-The-Sky.org, a distância da Lua em relação à Terra varia porque sua órbita não é perfeitamente circular – é ligeiramente oval, traçando um caminho chamado uma elipse. À medida que ela atravessa esse caminho elíptico ao redor do nosso planeta a cada mês, sua distância varia entre 356.500 km no perigeu e 406.700 km no apogeu (ponto mais distante).
O tamanho angular do astro também varia pelo mesmo fator, entre 29,4 e 33.5 minutos de arco. Ao atingir o perigeu, nosso satélite natural chega a ficar até 14% mais brilhante no céu, quando visível. Isso, no entanto, é difícil de detectar na prática, já que as fases da Lua estão mudando ao mesmo tempo.
Já na manhã de quarta-feira (5), a Lua alcançará o periélio, que é o ponto de sua órbita mais próximo do Sol. Isso acontece às 11h24, quando ela estará a 1,0123 unidades astronômicas (UA) da nossa estrela hospedeira – algo em torno de 151,8 milhões de km.
Como na quinta-feira (6), a Lua começará a passar entre a Terra e o Sol, ela está quase na fase nova, período em que sua face iluminada pelo astro não está voltada para nós, motivo pelo qual dificilmente conseguimos observá-la a olho nu.
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Sobre as fases da Lua
A lua nova marca o início do mês em calendários lunares, como o muçulmano, e nos calendários lunissolares, tais como o judaico, o hindu e o budista.
Uma lunação ou ciclo lunar, como é chamado o intervalo de tempo entre luas novas, é sutilmente variável, com média de duração de 29,5 dias. Durante esse período, ela passa pelas quatro fases principais (nova, crescente, cheia e minguante), e cada uma se prolonga por aproximadamente sete dias.
Também existem as “interfases”: quarto crescente e crescente gibosa (entre as fases nova e cheia) e minguante gibosa e quarto minguante (entre a cheia e a minguante).
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