Com atendimento diferenciado para crianças, pequenos negócios têm conseguido manter um desenvolvimento sustentável e uma vantagem competitiva no mercado. É o que afirma a gerente de Empreendedorismo Feminino, Multiplicidade e Inclusão do Sebrae Vernáculo, Geórgia Nunes. De convenção com ela, ao considerar a inclusão do público infantil no padrão de negócio, é verosímil atender melhor às necessidades de uma base de clientes diversificada, potencializando o alcance e a confirmação do mercado.
“Empresas inclusivas conseguem se conectar melhor com os clientes, compreendendo e atendendo às suas necessidades de forma mais eficiente. Isso pode levar a uma maior satisfação do cliente e à fidelização, além de fortalecer a reputação da marca”, explica a gerente.
Para fabricar uma experiência positiva e segura em um envolvente não restrito para crianças, o empreendedor deve considerar alguns aspectos, além de mantê-las entretidas, porquê um envolvente livre de riscos, equipe treinada, espaço conseguível e confortáveis para as crianças e seus acompanhantes, muito porquê sinalizações compreensíveis para todas as idades.
Galhofar é coisa séria
Area kids do Redondel Sports Bar. Foto: divulgação.
No interno de Minas Gerais, no município de Teófilo Otoni, enquanto os pais jogam sinuca, divertem-se no boliche e aproveitam o restaurante, as crianças brincam na ampla extensão kids do Redondel Sports Bar. O espaço desimpedido garante visão dos responsáveis, mas também conta com monitores. A estrutura oferece pula-pula, parede de escalada, entre outras atrações porquê oficinas de venustidade, imagem, origami e pintura facial.
O estabelecimento foi criado, inicialmente, com foco no público infantil, que tem desenvolvimento regular. “Sempre temos clientes novos que não conheciam o Redondel e muitos vêm a partir de indicação das próprias crianças”, avalia. “Nosso objetivo é que elas fiquem longe das telas. Resgatamos brincadeiras antigas e não permitimos a ingresso das crianças com celular no sítio. Cobramos um valor único sem limite de tempo”, esclarece.
De convenção com a gerente, a extensão kids também se destaca por hospedar crianças autistas com uma equipe atenciosa e responsável por estimulá-los de forma adequada. “Temos um retorno muito grande de pais atípicos justamente por esse atendimento mais humanizado”, relata. “Eu mesma tenho um sobrinho que é cego e brinca muito no espaço junto com as outras crianças. Isso esquenta o nosso coração”, compartilha.
Inclusão é para todos
No Província Federalista, na região de Águas Claras, a clínica IBA Odontologia Integrada é referência no atendimento de pacientes com necessidades especiais, de bebês a adultos. A odontopediatra Júlia Barros comanda o negócio há dois anos ao lado de uma equipe multidisciplinar. “Somos uma clínica totalmente inclusiva. Não cobramos uma consulta mais faceta porque o paciente é atípico, no caso de autistas. Para mim, isso é inclusão”, reforça.
Foi durante a faculdade que ela conheceu a odontopediatra Laís Amaral, sua professora especializada em pessoas com comprometimento neurológico e comportamental. As duas iniciaram o atendimento odontológico em nível hospitalar, quando o paciente fica internado exclusivamente para realização do procedimento. Logo depois dessa experiência, Júlia abriu a clínica e convidou Laís para trabalharem juntas.
“Nossa concorrência é muito pequena. É um oceano azul de oportunidades. São poucos profissionais que querer trabalhar nessa extensão”, argumenta. “No entanto, o principal é ter paixão, empatia pelo outro e hospedar a família. O retorno financeiro é consequência”, reflete. O estabelecimento funciona dentro de um shopping e o envolvente é grande e com acessibilidade. Aliás, disponibiliza recursos lúdicos e sensoriais para proporcionar conforto e bem-estar dos pacientes e familiares por meio de uma odontologia sem susto e traumas.
Envolvimento e empatia
Atendimento na IBA Odontologia Integrada em Águas Claras (DF). Petiz com paralisia cerebral em colchão de posicionamento para melhorar o conforto durante o atendimento. Foto: divulgação.
“Há 20 anos, encarei esse repto de trabalhar com esse público que geralmente é guiado para atenção secundária que requer anestesia universal. Para mim, esse não é o caminho”, justifica. “Comecei a estudar, buscar informações e ouvir relatos de familiares. Com o tempo, consegui ter bons resultados com envolvimento, carinho e empatia. É uma odontologia que se importa e que pensa no que é melhor para o paciente”, conta.
Consultório ajustado mormente para o atendimento infantil na IBA Odontologia Integrada em Águas Claras (DF).  Foto: divulgação.
Laís relata que se dedica quase exclusivamente aos pacientes com necessidades especiais, na maioria das vezes acompanhada de outro dentista e com sessões de no mínimo 1 hora. “No atendimento pediátrico de crianças neurodivergentes, não existe uma fórmula mágica. Nem sempre sentar o paciente na cadeira odontológica é sinal de sucesso. Se ele se sentar no pavimento e permitir que eu avalie a requisito bucal daquela forma, é logo que vou proceder. Na maioria das vezes, preciso invadir a crédito desses pacientes e dos pais também”, garante.