O governo federalista lança a maior política de crédito do país para prometer a democratização de financiamento pelos pequenos negócios. O Programa Acredita estimula a oferta de crédito a juros mais baixos para empreendedores (Lei 14.995, sancionado neste mês). Entre as iniciativas apresentadas no evento “Acredite no Seu Negócio”, anunciadas nesta sexta-feira (18), o Sebrae e o Banco Vernáculo de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançaram mais um fundo garantidor, que pode alavancar mais de R$ 9,4 bilhões em crédito.
Presidemte Lula durante o lançamento do Programa Acredita. Foto: Erivelton Viana.
Segundo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Acredita é “o maior programa de crédito que o país já conheceu” e funcionará uma vez que facilitador para seguir as mudanças do mercado de trabalho brasiliano. “As pessoas querem trabalhar por conta própria, querem ser empreendedoras, montar um negócio, montar um salão de venustidade. É preciso que a gente aprenda que o mundo do trabalho no Brasil mudou, não só por avanços tecnológicos, mas pelo progressão educacional”, afirmou o presidente durante o evento.
Lula também destacou que a oferta de crédito a micro e pequenos empresários é uma forma de circundar o quantia e reduzir a desigualdade social. “Muito quantia na mão de poucos significa empobrecimento”, justificou.
Presidente do Sebrae Vernáculo. Décio Lima. Foto: Erivelton Viana.
Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, faltava uma política de incitamento ao crédito para o micro e pequeno empresário, uma vez que a que foi construída agora com o Programa Acredita, e 88% do segmento, que não consegue entrada a crédito, poderão buscar escora por meio dessa iniciativa.
“Nascente é um momento histórico, no qual o Brasil dá visibilidade à capilaridade da economia dos pequenos. Os pequenos crescendo, todos nós crescemos. Eles produzem inclusão social”, argumentou.
Segundo Lima, o Sebrae já atendeu, em um limitado período desde a sanção do programa, 300 milénio empreendedores brasileiros, além de ter feito 50 milénio horas de consultoria e 215 milénio horas de capacitação. “Também estão pulverizados pelo Brasil 1,1 milénio agentes preparados para produzir os resultados fantásticos dos depoimentos que acabamos de ouvir, que são brasileiros e brasileiras que acordam de manhã e nunca desistem”, acrescentou.
Aloizio Mercadante, presidente do BNDES. Foto: Erivelton Viana.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, ressaltou o papel do banco público e do Sebrae na geração do fundo garantidor que deverá facilitar o entrada aos recursos, explicando que o fundo foi criado uma vez que se fosse uma parceria público privada. “Estamos anunciando mais R$ 9,4 bilhões, em que o Sebrae vai orientar e dar escora, por isso quero parabenizar Décio Lima, que faz um trabalho inimaginável de orientação ao microempreendedor”, afirmou.
De beneficiária do Bolsa-Família a empresária
No início do evento, três microempreendedores deram depoimentos de uma vez que o entrada ao crédito, antes uma possibilidade distante, mudou suas vidas. É o caso da Karine Rodrigues Ramos Costa, que era beneficiária do Bolsa-Família e ajudava a mãe vendendo bebidas em uma barraca em festas na cidade de Montes Claros, em Minas Gerais, mas desejava mais.
“Comecei com uma barraca de caipifrutas. Minha mãe sempre trabalhou em festas, mas meu sonho era crescer e eu precisava de quantia. Aonde eu fui ninguém me recebia, falavam que eu não tinha possibilidade de ter um limite mais cima de crédito, mas o Banco do Nordeste me acolheu na hora que eu mais precisei”, contou a empresária mineira.
O primeiro financiamento obtido por Karine foi no valor de R$ 2 milénio por meio do Crediamigo, programa de microcrédito do Banco do Nordeste. Apesar do pequeno valor, a mineira conta que conseguiu dar um grande passo, perfurar uma loja de variedades e presentes em 2009.
Desde logo, obteve outros financiamentos junto ao Crediamigo para investir na loja e conseguiu aumentar a sua renda, mudando a sua vida e a da sua família. Uma das primeiras conquistas foi comprar uma lar, mas depois de 15 anos uma vez que proprietária da Karine Presentes, ela já é dona de diversos bens, entre imóveis para aluguel e um carruagem que somam murado de R$ 1 milhão em patrimônio.
Hoje, a empresária assinou mais um financiamento com o CrediAmigo, em torno de R$ 10 milénio para substanciar o estoque de produtos para o Natal. “No Dia das Crianças, a loja foi muito muito e estou otimista para o Natal. Nunca vendi tanto uma vez que neste ano. O faturamento da loja já cresceu mais de 50% em 2024 se confrontar com o ano pretérito”, comemorou.
Os sonhos de Karine, porém, não param por aí. Ela compartilhou que seu libido é ter um limite de crédito ainda maior, que a permitisse chegar aos R$ 200 milénio para reformar a loja e perfurar uma novidade unidade. “Ainda vou chegar lá, com o Acredita vou poder conseguir mais e deixar a loja do jeito que eu quero”, projetou.
Apagão em São Paulo
Durante a cerimônia, o presidente Lula aproveitou para anunciar que o governo federalista vai oferecer R$ 150 milhões em crédito por meio do Pronampe para micro e pequenas empresas que tiveram prejuízos durante o apagão ocorrido em São Paulo na última semana. “Vamos fazer para a cidade de São Paulo o mesmo que fizemos para o Rio Grande do Sul. As pessoas perdem geladeira, comida, pequenos comerciantes tiveram prejuízos. Vamos estabelecer uma risco de crédito para que as pessoas possam se restaurar muito. Não quero saber de quem é a culpa, mas quem vai dar a solução”, argumentou.
Depois o término do evento, o ministro da Quinta deu mais detalhes a jornalistas e explicou que o escora anunciado hoje pelo presidente vai valer para empresas e não terá impacto nas contas públicas, já que vai usar R$ 150 milhões em recursos já disponíveis do Fundo Garantidor de Operações (FGO) para alavancar até R$ 1 bilhão em créditos.
Segundo Haddad, a previsão é que 380 milénio empresas da Região Metropolitana de São Paulo tiveram prejuízos com o apagão. As empresas que comprovarem perdas poderão recorrer ao Pronampe, risco de crédito com taxas mais baixas voltada a micro e pequenos negócios. Uma Medida Previsória (MP) deve ser publicada antes de o presidente viajar para a Rússia, com previsão de entrar em vigor a partir de segunda-feira.