O atual diretor de Política Monetária do Banco Meão do Brasil, Gabriel Galípolo, será o novo presidente da instituição a partir de 1º de janeiro de 2025. Nesta terça-feira (8), o economista foi sabatinado na Percentagem de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federalista e, em seguida, legalizado mediante votação no Plenário da Lar. Ele substituirá Roberto Campos Neto pelos próximos quatro anos adiante do Banco.
Durante a sabatina, um dos destaques da sua fala foi em relação ao chegada a crédito pela população, mediante uma taxa básica de juros (Selic) em 10,75% ao ano.

A redução dos spreads, dos custos, é uma agenda de longa data. Não é simples. Eu entendo e gostaria que a superação dessas limitações passasse pela geração de alternativas que são mais competitivas e interessantes para os clientes para que possam ter um crédito mais barato. Precisamos prosseguir nessa agenda que é prioritária para os próximos ciclos do Banco Meão.
Gabriel Galípolo, atual diretor de política monetária do Banco Meão do Brasil e porvir presidente da instituição.
Dados do Sebrae confirmam a dificuldade de chegada a crédito junto ao sistema financeiro pelos pequenos negócios. A taxa de juros em empréstimo para um microempreendedor individual (MEI), por exemplo, fica na média vernáculo, mais que quatro vezes maior que a Selic (atualmente no patamar de 10,5%) e pode chegar, no caso dos MEI da região Nordeste, ao nível de 51% ao ano.
O porvir presidente do Banco Meão também destacou o potencial brasílio, principalmente se reunir temas importantes uma vez que a sustentabilidade, a inovação e a inclusão da população. “Muitas das soluções para os desafios que a história coloca à humanidade passam pelo Brasil e a sua inserção na economia mundial. Nós temos a oportunidade histórica de nos apresentarmos uma vez que fado atrativo para o empreendedorismo e a inovação voltados para a economia sustentável, nos consolidando uma vez que polo e referência global na erradicação da pobreza e prolongamento da produtividade com a redução de poluentes”, avaliou.
A audiência com os senadores federais também foi um momento para substanciar a autonomia da sua gestão adiante do órgão. “Toda vez que me foi concedida a oportunidade de encontrar o presidente Lula, escutei de forma enfática e clara a garantia da liberdade na tomada de decisões e que o desempenho da função deve ser orientado exclusivamente pelo compromisso com o povo brasílio”, contou.
Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, o presidente Lula acertou na indicação no Banco Meão, porque Galípolo já disse por diversas vezes que atuará em resguardo da população. “Ele nos apresenta pontos importantes, principalmente de estabilidade para que a taxa Selic seja justa com o povo brasílio e caminhe junto com o prolongamento econômico do nosso país”, afirmou.
Durante a sabatina, um dos destaques da fala de Galípolo foi em relação ao chegada a crédito pela população, mediante uma taxa básica de juros (Selic) em 10,75% ao ano. Foto: Roque de Sá/Escritório Senado.
Saiba mais
Gabriel Muricca Galípolo é o atual diretor de Política Monetária do Banco Meão. Originário de São Paulo (SP), tem 42 anos e foi secretário-executivo do Ministério da Herdade no início da gestão de Fernando Haddad. Tem graduação e mestrado em economia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), já atuou uma vez que professor universitário (2006 a 2012) e foi presidente do Banco Fator (2017 a 2021).