Mais uma ação para diminuir as emissões de gases de efeito estufa foi anunciada. Os membros do G7, grupo dos sete países mais ricos do mundo, assinaram um acordo que prevê o fechamento progressivo de usinas a carvão até 2035.

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Pressão de ambientalistas

  • Representantes dos governos de Itália, Canadá, França, Alemanha, Japão, Reino Unido e Estados Unidos decidiram nesta semana “eliminar gradualmente a geração de eletricidade a partir do carvão em seus sistemas energéticos na primeira metade da década de 2030”.
  • Os países ainda poderão seguir “um calendário compatível com a manutenção de um limite de elevação da temperatura de +1,5 °C, em linha com as trajetórias de neutralidade de carbono”.
  • Atualmente, a geração de eletricidade é responsável por cerca de 25% das emissões de gases de efeito estufa apenas nos EUA.
  • Por isso, ambientalistas vêm pressionando os governos mundiais a adotarem medidas para reduzir os impactos ao nosso planeta.
  • As informações são da Exame.
carvão
Carvão é um dos principais responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa (Imagem: small smiles/Shutterstock)

Algumas usinas a carvão ainda poderão se manter em funcionamento

Durante reunião realizada na cidade de Turim, na Itália, os membros do G7 também informaram que será permitida a continuidade da geração elétrica a partir do carvão nos casos em que forem instalados sistemas de captura de emissões de CO₂. A decisão, no entanto, foi bastante criticada por especialistas.

Os ministros também anunciaram que aumentariam em “mais de seis vezes” os sistemas de armazenamento de energia (baterias, térmicos e outros em desenvolvimento) até 2030 para otimizar o uso de fontes de energia renováveis.

Os resultados do encontro dividiram opiniões. Para Luca Bergamaschi, do grupo de reflexão sobre o clima ECCO, a decisão do G7 é “um farol de esperança para o resto do mundo”.

Já Andreas Sieber, da organização de proteção do clima 350.org, classificou a ação como “um avanço importante, mas insuficiente”, enquanto o Institute for Climate Analysis afirmou que “2035 é tarde demais”. A organização ainda disse que é inexplicável que as novas normas não se apliquem ao gás, maior fonte de aumento global de emissões de dióxido de carbono na última década.

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