As temperaturas supra da média estão quebrando recordes mês posteriormente mês. Só no ano pretérito, o calor extremo matou quase 50 milénio pessoas na Europa. A tendência é que o quadro piore ainda mais com o progresso do aquecimento global e, em breve, nenhuma roupa térmica será capaz de nos proteger dessas oscilações.

Pensando nisso, uma equipe da Escola de Voga e Têxteis da Universidade Politécnica de Hong Kong desenvolveu roupas robóticas com isolamento térmico capazes de se ajustar à temperatura envolvente (até às mais extremas).

ONU já alertou porquê recordes de calor estão ameaçando saúde de trabalhadores (Imagem: Pixabay)

Roupa térmica robótica vai ajudar a manter segurança de trabalhadores no calor

Um cláusula descrevendo a geração foi publicado em março na Advanced Science. Os pesquisadores explicaram que o objetivo da roupa térmica robótica é proteger pessoas que trabalham em ambientes de calor extremo, seja dentro ou fora de vivenda.

Isso porque, porquê lembrou o TechXplore, as temperaturas altas não só dificultam as atividades diárias, já que elevam o consumo de robustez, mas também levam ao aumento do estresse e exacerbam condições crônicas, porquê doenças cardiovasculares, diabetes, condições de saúde mental e até asma.

Nesse sentido, o uso da roupa térmica é principal. Imagine bombeiros ou funcionários da construção social que trabalham ao ar livre sem nenhum tipo de proteção contra o Sol ou contra o calor das chamas.

Só que os equipamentos tradicionais nem sempre dão conta das condições extremas às quais os profissionais se submetem, principalmente com o aumento da temperatura média. As roupas térmicas atuais podem levar ao superaquecimento, desconforto e algumas sequer são resistentes o suficiente para fornecer o isolamento térmico necessário para situações mais extremas (porquê um incêndio, por exemplo). É aí que entra a roupa térmica robótica proposta pela equipe de Hong Kong.

Pesquisa demonstrou o funcionamento da tecnologia de isolamento térmico (Imagem: Escola de Voga e Têxteis da Universidade Politécnica de Hong Kong)

Invenção aguenta calor de até 120 °C

O sigilo para projetar uma roupa térmica resistente e confortável é um sistema de adaptação automática de temperatura e isolamento térmico em diferentes situações.

A inspiração para essa tecnologia veio de uma nascente peculiar: pombos. A equipe se baseou no mecanismo de regulação adaptativa das aves, que permite prender uma categoria de ar ao volta da pele para reduzir a perda de calor para o envolvente.

Quando o contrário acontece e a temperatura cai, elas afofam as penas para usar secção desse ar quente parado e se aquecer. Entenda porquê a roupa térmica foi feita:

  • A roupa térmica usa tecido robótico macio para gerenciamento térmico adaptativo dinâmico;
  • Os pesquisadores incorporaram à geração um exoesqueleto para encapsular um fluido não tóxico, não inflamável e de insignificante ponto de ebulição;
  • Esse sistema transforma o fluido em gás conforme a temperatura envolvente aumenta. Isso, por sua vez, pretexto a expansão da roupa térmica e o espessamento do tecido, aumentando a quantidade de espaço disponível para o ar parado se instalar.

O resultado é uma resistência térmica duas vezes maior do que a tradicional e que pode manter a temperatura da superfície interna pelo menos 10 °C mais fria do que outras (até temperaturas de 120°C).

Pesquisa mostrou porquê fica a roupa térmica antes (esquerda) e depois (direita) do acionamento do isolamento (Imagem: Escola de Voga e Têxteis da Universidade Politécnica de Hong Kong)

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A roupa térmica foi testada e lavada e não apresentou sinais de vazamento. Segundo o Dr. Dahua Shou, líder do projeto, uma das vantagens é que a invenção não requer nenhum tipo de consumo energético extrínseco (porquê chips ou bateria). Ele acredita que a tecnologia possa ser incorporada em roupas esportivas, casacos de inverno e outras peças para serem usadas ao ar livre.

Nossas roupas robóticas macias podem se conciliar perfeitamente a diferentes estações e climas, a diversas condições de trabalho e de vida, e a transições entre ambientes internos e externos para ajudar os usuários a testar conforto térmico permanente sob calor intenso.

Dr. Dahua Shou, líder do projeto

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