Quantas assinaturas de streaming você tem atualmente? Eu me fiz essa pergunta na viradela de 2024 para 2025. Uma vez que você sabe, cá no Brasil, o mês de janeiro costuma ser cruel com os nossos bolsos.

Você vem de gastos um pouco maiores das férias ou do recesso, do Natal e do Ano Novo e emenda tudo isso com IPVA e licenciamento. E com matrícula e material escolar – para aqueles que possuem filhos.

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A assinatura de uma só plataforma não pesa tanto assim na conta. O problema é que tem gente com 5 ou mais ao mesmo tempo. E são justamente essas pessoas que estão começando a rever esses custos.

É assim no Brasil, é assim nos Estados Unidos, onde uma pesquisa acaba de mostrar que houve uma queda expressiva no valor gasto pelos americanos com esse tipo de entretenimento em 2024. Na média, foram US$ 42,38 mensais investidos nisso no ano pretérito – 23% a menos em relação ao período anterior.

Fadiga de streaming?

  • Esse é o termo usado por alguns especialistas americanos.
  • E ele apareceu nesse levantamento da Review.
  • De convénio com o Relatório Anual sobre o Estado dos Gastos com Mídia do Consumidor, quase 30% dos entrevistados estão com esse tipo de cansaço.
  • Ou seja, se sentem sobrecarregados com a quantidade de plataformas, o valor começa a tarar no bolso e eles começam a cancelar assinaturas.
  • O estudo mostra que, em média, os americanos mantêm hoje unicamente 2 assinaturas ativas.
  • E o valor médio mensal é de US$ 42,38, aquém dos planos de internet, celular e até TV a cabo.
Imagem: Reprodução/Review
  • Essa vaga de cancelamentos também relação com o término do compartilhamento de senhas.
  • Depois da Netflix, várias outras já aderiram a essa prática.

Outros comportamentos

Por se tratar de um tanto relativamente novo, o mercado ainda não entendeu 100% o comportamento do consumidor. E os EUA servem quase uma vez que uma laboratório para isso.

Essa fadiga de streaming já vinha sendo sinalizada há alguns anos. Uma pesquisa indicou que 25% dos assinantes do país cancelaram três ou mais serviços de 2022 para cá.

Muitos deles pausam a assinatura e depois a retomam, principalmente os fãs de esporte. Por exemplo: alguém que gosta muito de Champions League só assina a Max durante os meses de duração dessa competição. Nos outros, essa pessoa vai e cancela o projecto.

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Alguns especialistas americanos afirmam que a oferta cada vez maior de plataformas culpa um fenômeno chamado fadiga de streaming – Imagem: Robert Way/Shutterstock

Uma vez que dissemos, é um tanto que acontece não só nos EUA, mas em várias outras partes do mundo. Inclusive cá em lar.

As informações são do TechSpot.

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