Arqueólogos descobriram uma “fábrica de cola neandertal” de 65 milénio anos de idade. De negócio com um novo estudo, publicado em novembro pelo periódico Quaternary Science Reviews, neandertais podem ter apropriado uma espécie de forno para produção de cola.
O material peganhento era derivado do piche e teria ajudado neandertais a produzir armas e outras ferramentas.
A fábrica é um feito que data 20 milénio anos antes de os humanos modernos (Homo sapiens) sequer pisarem na região.
Por meio da estrutura cuidadosamente projetada, os neandertais também podiam controlar o queimada e gerenciar a temperatura da labareda para produzir seus artefatos.
A antiga fábrica de cola Neandertal
Já era de conhecimento de arqueólogos que os neandertais faziam cola usando materiais uma vez que resina, muito uma vez que o próprio piche e outras substâncias pegajosas de ocre (um mineral avermelhado frequentemente usado para arte rupestre).
Essa cola era utilizada para prender lâminas de pedra ou pontas aos cabos feitos de madeira.
A recém-descoberta, no entanto, labareda atenção porque mostra que mesmo em um pretérito longínquo, os neandertais eram bastante habilidosos e possuíam uma engenharia refinada para o processo de fabricação de cola.
O forno neandertal parece um pouco simples à primeira vista, mas os pesquisadores afirmam que, se analisado em detalhes, é um feito de engenharia de precisão.
A estrutura envolve um poço de forma arredondada, com quase 22 centímetros de largura por 3,5 centímetros de profundidade.
“A estrutura mostrou uma maneira até portanto desconhecida por meio da qual os neandertais administravam e usavam o queimada”, escreveram os pesquisadores no estudo.
As paredes verticais foram cortadas de maneira propositado, de forma muito acabada, sendo acompanhadas por duas vias escavadas.
Cada uma dessas vias possuia murado de 2,5 centímetros de comprimento e se estendiam nos sentidos Setentrião e Sul do poço.
Uma vez que queima, os arqueólogos encontraram vestígios de carvão e esteva (uma vegetal que possui flores grandes e brancas) parcialmente queimada.
Ou por outra, também foram identificados cristais de resina vegetal e galhos finos de arbustos locais.
Para a estudo, os arqueólogos retiraram amostras das paredes e do soalho do forno, e usaram uma espectrometria de volume cromatografia gasosa – técnica que identifica produtos químicos individuais em uma exemplar de material.
Além dos elementos supra, havia também vestígios de ureia e zinco de guano (que são provenientes de cocô de pássaro ou morcego), produtos químicos associados à queima e sobras da cera de folhas das vegetalidade.
A engenharia por trás da fábrica de cola neandertal
Para fazer essas “fábricas de cola”, os pesquisadores apontam que os neandertais provavelmente enchiam o poço com folhas de esteva que, quando aquecidas, produzem uma resina marrom escura e pegajosa.
Para conseguir a “cola” na textura ideal, os neandertais cobriam o poço com uma estrato de areia úmida e solo provavelmente misturado com guano (um material derivado do acúmulo de fezes e cadáveres de aves e morcegos), um pouco que ajudaria a selar o interno do poço e controlar a quantidade de oxigênio que entrava dentro do forno.
Por término, uma pequena fogueira era feita em cima do poço usando galhos finos, para que a estrato de esteva inferior pudesse se manter aquecida.
A engenhosidade do forno reside justamente nos passos supra, que eram milimetricamente calculados, segundo os pesquisadores.
Os galhos finos, por exemplo, não eram escolhidos “sem querer”. Isso porque galhos finos permitem controlar melhor a temperatura do queimada.
A temperatura também tinha de ser controlada, porque as folhas de esteva tinham de ser aquecidas a 150 graus celsius para gerar uma resina pegajosa – caso contrário, a cola queimaria ao invés de permanecer líquida.
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