O Sol está ansioso nos últimos meses, frequentemente registrando manchas, explosões solares e tempestades geomagnéticas. Isso não deve parar tão cedo: o Olhar Do dedo reportou que o lado da estrela voltado para Terreno está com quase 300 manchas (regiões que podem explodir), o maior número em 20 anos.

No entanto, um estudo recente com participação de um pesquisador brasílio pode mudar o que sabemos sobre as explosões solares.

Sol pode está chegando à máxima ativida solar deste ciclo (Imagem: RUSTAMOV FERUZ – Shutterstock)

O que são e porquê funcionam as explosões solares

O Olhar Do dedo explicou em detalhes porquê funcionam as explosões solares neste link. Vamos a um resumo:

  • O Sol é uma estrela composta principalmente de hidrogênio e hélio, e obtém sua vontade através da fusão nuclear no núcleo. Já a superfície é um campo de intensidade atividade magnética;
  • A cada ciclo solar, que dura tapume de 11 anos, a atividade no planeta passa por período de subida e baixa;
  • No momento, estamos em um período de subida atividade solar, com um número ressaltado de registros de manchas solares. É na superfície que as explosões solares acontecem;
  • O fenômeno ocorre quando vontade magnética acumulada na atmosfera é repentinamente liberada na forma de radiação, partículas energéticas e calor;
  • Outrossim, as explosões solares normalmente vêm acompanhadas de ejeções de volume coronal (CME, na {sigla} em inglês), vastas nuvens de plasma e campo magnético lançadas no espaço.

Em resumo, uma explosão solar é um evento inédito que acontece na superfície do Sol e libera quantidades enormes e vontade.

Manchas solares podem explodir e ocasionar, além das erupções, tempestades geomagnéticas (SOHO via Spaceweather.com)

Pesquisa resolveu testar o que sabemos sobre o fenômeno

De concórdia com o protótipo padrão das explosões solares, a vontade que as desencadeia é transportada por elétrons acelerados que se precipitam da região da diadema solar para a cromosfera (classe supra da fotosfera, a superfície solar).

Logo, através de colisões, os elétrons depositam a vontade na cromosfera, causando aquecimento, ionização do plasma e radiação. As regiões onde essa vontade é depositada são chamadas de “pés” de roda de explosão. Normalmente, elas aparecem em pares magneticamente conectados.

Um estudo publicado recentemente no periódico Monthly Notices of the Royal Astronomical Society resolveu testar a validade desse protótipo padrão. Para isso, os pesquisadores compararam dados de observações do telescópio McMath-Pierce durante a erupção SOL2014-09-24T17:50 com simulações computacionais das explosões solares.

O objetivo era medir o lapso temporal na emissão de radiação infravermelha de duas fontes cromosféricas pareadas.

registros de explosões solares
Explosão solar observada pelo telescópio não condiz com modelos muito aceitos na ciência (Imagem: Monthly Notices of the Royal Astronomical Society/Reprodução)

O que o estudo descobriu?

De concórdia com Paulo José de Aguiar Simões, professor da Escola de Engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie e primeiro responsável do cláusula, houve uma diferença importante entre os dados do protótipo padrão e da reparo feita pelo telescópio.

Ele explicou à Filial FAPESP que, porquê os pés de roda estão pareados e os elétrons incidem na mesma segmento da diadema solar, com trajetórias semelhantes, seria de se esperar (com base no protótipo) que as duas manchas brilhassem quase simultaneamente. Não foi isso que a reparo feita pelo telescópio mostrou: houve um atrasou de 0,75 segundo entre um clarão e outro.

Esse número pode parecer irrelevante, mas não é. Segundo o protótipo padrão desse tipo de fenômeno, um demora supremo chegaria a somente 0,42 segundo, pouco mais da metade do que foi observado.

Logo, a equipe usou diversas simulações do que poderia ocorrer na região solar para ocasionar essa diferença no tempo. Em todos os cenários, a diferença no tempo foi muito menor do que a veras observada.

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Eles também exploraram cenários de assimetria entre os pés de roda, na esperança de que a diferença na intensidade entre eles causaria esses atrasos na reação. Novamente, a estudo dos dados do telescópio mostraram resultados diferentes da reparo. Nesse caso, a simulação com radiações diferentes não justificou o demora observado.

Outrossim, as simulações mostraram que os tempos de ionização e recombinação da cromosfera são rápidos demais e não justificam o demora.

registros de explosões solares
Dados de uma explosão solar de 2014 podem revolucionar o que sabemos (ou não sabemos) sobre elas (Imagem: Monthly Notices of the Royal Astronomical Society/Reprodução)

O que isso significa para as explosões solares?

Não foi verosímil desvendar o demora de 0,75 segundo entre as emissões dos pés de roda. Ou seja, nenhum dos processos simulados a partir do protótipo padrão das explosões solares deu conta de explicar a veras.

A desfecho dos pesquisadores foi direta: reformular o protótipo padrão, considerando o demora observado e possíveis mecanismos adicionais ainda desconhecidos.

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