Pesquisadores identificaram três novas espécies relacionadas ao tigre-da-tasmânia (Thylacinus cynocephalus). Os fósseis foram encontrados durante escavações na Espaço do Patrimônio Mundial de Riversleigh, no setentrião da Austrália.
Tigre-da-tasmânia foi extinto no século pretérito
- Também divulgado porquê tilacino, o tigre-da-tasmânia foi o último membro sobrevivente de sua linhagem.
- Ele habitou toda a Austrália e Novidade Guiné, mas por volta de 2.000 anos detrás acabou ficando restrito unicamente ao estado australiano da Tasmânia.
- O bicho carregava seus filhotes em uma bolsa, assim porquê seus primos cangurus, e caçava pequenos pássaros e roedores.
- A espécie foi levada à extinção no século pretérito devido à caça humana e perda de seu habitat.
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“Parentes” do bicho poderiam explorar vários nichos ecológicos
Embora os cientistas já tenham revelado outros parentes do tigre-da-tasmânia, até agora unicamente um deles datava do final do Oligoceno (período entre 33,9 milhões e 23 milhões de anos detrás).
Uma das espécies recém-descobertas foi batizada de Badjcinus timfaulkneri. O bicho tinha o tamanho de um guaxinim e não pesava mais de 11 kg. Ele usava sua mandíbula extremamente grossa para esmigalhar e manducar os ossos e dentes de suas presas. Os molares desta indivíduo foram encontrados em um repositório fóssil de 25 milhões de anos, tornando-se a evidência inequívoca mais antiga de um tilacino já localizada.
A outra invenção foi do Ngamalacinus nigelmarveni, bicho que pesava aproximadamente 5,1 kg e tinha o tamanho de uma raposa vermelha. Lâminas longas em seus molares inferiores permitiam perfurar e desfiar músculos. Esses dentes em forma de V sugerem que a indivíduo era mais carnívora do que outros pequenos tilacinídeos.
Já a menor das espécies recém-descobertas, Nimbacinus peterbridgei, é provavelmente o parente direto mais próximo do tilacino moderno, apesar de ser do tamanho de um maltês. Levante generalista da floresta provavelmente teria caçado pequenas presas porquê lagartos e pássaros.
As diferenças nos dentes desses parentes do tilacino sugerem que havia vários nichos ecológicos que os carnívoros poderiam explorar, levando à sua diversificação. As conclusões foram apresentadas em estudo publicado no Journal of Vertebrate Paleontology.
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