A soma de todas as riquezas geradas no país, o Resultado Interno Bruto (PIB) do Brasil, cresceu 1,4% em verificação ao trimestre anterior e chegou a R$ 2,9 trilhões entre abril e junho. Os dados foram publicados nesta terça-feira (3) pelo Instituto Brasílio de Geografia e Estatística (IBGE). Os setores que mais contribuíram para a subida foram Serviços (1%) e Indústria (1,8%). Ou por outra, a geração de empregos nos pequenos negócios, responsável por 60% das vagas preenchidas neste ano, fez com que o consumo das famílias crescesse 1,3%.
Mais uma vez, o presidente Lula desafia as previsões econômicas no Brasil. Porquê no ano pretérito, quando desafiou o FMI, que disse que o país teria um desenvolvimento pífio de 0,8%, e alcançamos, em 2023, quase 3%. E agora, no último trimestre, havia uma previsão baixa do PIB e alcançamos 1,4% de desenvolvimento no último trimestre. É a economia do povo brasílio, o povo que cresce e cria a inclusão social. É o povo de volta no orçamento.
Décio Lima, presidente do Sebrae Pátrio
O presidente do Sebrae ressalta que a subida deve ser celebrada, pois o país enfrentou um momento crítico com as fortes chuvas e enchentes que ocorreram no Rio Grande do Sul no início de maio. “Muitos analistas previam que haveria um recuo na economia por conta daquela situação. O importante é que muitas vidas foram salvas naquele momento e, agora, todos juntos, estamos trabalhando para a retomada da economia sítio para que possa também contribuir para o desenvolvimento do país ao longo do ano”, comenta Décio Lima, que na última semana anunciou o aporte de R$ 1 bilhão em crédito para pequenos negócios por meio de aval do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe).
Comparado ao mesmo trimestre de 2023 (abril a junho), o PIB avançou 3,3%. Todos os setores dos Serviços tiveram taxas positivas nessa verificação, com destaque para “informação e informação” (6,1%), “outras atividades de serviços” (4,5%), “atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados” (4,0%), “negócio” (4,0%) e “atividades imobiliárias” (3,7%). A subida de 3,9% na Indústria foi impulsionada pelo setor de “eletricidade e gás, chuva, esgoto, atividades de gestão de resíduos”, que subiu 8,5% perante o mesmo trimestre de 2023. A “construção”, por sua vez, cresceu 4,4%, o setor de “indústrias de transformação” teve sua segunda subida consecutiva (3,6%) e as “indústrias extrativas” cresceram 1%”.
Se somados os quatro trimestres anteriores, comparado ao mesmo período de 2023, a economia cresceu 2,5%. Nessa verificação, houve subida na Indústria (2,6%) e nos Serviços (2,6%) e segurança na Agropecuária (0%)