Um estudo recente do Laboratório Pátrio de Berkeley, da Universidade da Califórnia, e publicado na Nature Energy, revela que a modernização da frota marítima dos EUA, substituindo motores de esbraseamento interna por sistemas elétricos a bateria, pode reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa até 2035.
O transporte representa 3% das emissões nos EUA, fazendo dessa mudança um pouco importante para a descarbonização. No entanto, eletrificar navios é mais reptante do que eletrificar carros, devido ao cumeeira dispêndio e à longa vida útil das embarcações.
Os pesquisadores analisaram navios americanos com menos de 1.000 toneladas, uma vez que embarcações de passageiros e rebocadores, identificando 6.323 navios que, juntos, são responsáveis por 9,5% das emissões de transporte.
Leia mais:
- É seguro marchar de navio? Tudo o que você precisa para viajar sem terror
- Qual combustível é usado em navios?
- Virilidade nuclear nos mares: o horizonte dos navios de trouxa
A exclusão de exclusivamente 1% das viagens mais longas torna a eletrificação mais viável, permitindo baterias significativamente menores.
Outros detalhes revelados no estudo
- A redução das emissões depende da intensidade de carbono da eletricidade utilizada.
- O estudo avaliou três cenários de descarbonização, concluindo que a eletrificação poderia reduzir as emissões de CO₂ em até 73% até 2035, mormente com um cenário mais hostil de descarbonização.
- Outrossim, a pesquisa indica que a eletrificação pode ser econômica, com a modernização sendo competitiva em dispêndio em relação às embarcações a esbraseamento.
Focar investimentos em infraestrutura em exclusivamente 20 portos estratégicos nos EUA pode facilitar essa transição, potencializando a eletrificação do transporte marítimo e contribuindo para a descarbonização. A estudo estabelece uma base para futuras políticas e pesquisas na dimensão.
O post Eletrificar navios é viável e ajudaria na redução das emissões, diz estudo apareceu primeiro em Olhar Do dedo.