Quem passa pela Tijuca, no Rio de Janeiro, é fisgado pela vitrine colorida recheada de doces da charmosa lar da Dianna Bakery. O envolvente é fechado, inspirado em Novidade York, mas tem uma superfície ocasião com muitas vegetação, uma vez que o quintal de uma lar.
A marca conquistou o paladar dos cariocas ao unir tradição com originalidade. A proposta da doceira é revisitar receitas clássicas e dar toques autorais, o que resulta em quitutes com sabores únicos. “Eu brinco que a gente tem uma confeitaria com uma estética americana e uma combinação das bases francesas com o sabor brasílico”, explica a chef de confeitaria Dianna Macedo. “Uso muitas castanhas e frutas nativas daqui, criando uma novidade versão dos clássicos”, complementa.
No ramo há mais de 40 anos, a doceira se apaixonou pela arte de misturar açúcar com outros ingredientes ainda na juvenilidade. Posteriormente estudar gastronomia na faculdade, Dianna trabalhou em alguns hotéis de Copacabana. No currículo, ela também tem o trabalho em um navio de cruzeiro, além de experiências no mercado americano.
De olho na oportunidade
Foto: divulgação
Dianna já tinha se aventurado por um tempo no empreendedorismo quando decidiu gerar o próprio negócio junto com a sócia, com quem também é casada, em 2020, plena vigência da pandemia. “Tive um negócio que durou de 2011 a 2016, quando a gente fabricava doces para restaurantes. E foi onde conheci a minha sócia”, comenta a empreendedora.
Na pandemia, comecei a perceber muitos colegas vendendo equipamentos por preços baratos e percebi uma queda no valor dos aluguéis. Junto com a Teresa, decidi montar o nosso negócio. Era um momento triste, mas de oportunidade.
Dianna Macedo, empreendedora
Em somente seis meses, a loja ganhou forma em um padrão de “pegar e levar”. Mas o sucesso foi tanto que, pouco tempo depois, elas se mudaram para um novo ponto, dessa vez com mesas e cadeiras, além de cardápios ampliados. “Muita gente achou bom que abriram na Tijuca, porque a nossa qualidade é da Zona Sul. Mas fazemos questão de estar no bairro onde a gente mora.”
Diante do mercado competitivo, a empreendedora aponta a hospitalidade, os sabores originais e a qualidade dos ingredientes uma vez que os principais diferenciais. Além dos doces, o empreendimento também oferece opções salgadas, uma vez que sanduíches gourmets, ciabattas, o famoso Tijucroque – uma versão do croque-monsieur com brioche artesanal –, além de cafés quentes e frios. Os clientes ainda podem se deliciar com uma taça de mimosa, clássico coquetel com espumante e suco de laranja.
Para o porvir, a doceira pretende furar novas lojas. “A gente entende que a lar é difícil de replicar, mas temos muita demanda pelo nosso resultado em outros bairros. Portanto, pretendemos ampliar a marca em outros formatos”, projeta.
Cliente leal
O servidor público Flávio Reis é um dos clientes fiéis que se encantou pelo tratamento personalizado e sabor único da Dianna Bakery. “Palato do envolvente, sou sempre muito bem-recebido. Quando entro na loja, dou uma espiada na vitrine mais apreciada da Tijuca para deslindar qual o bolo do dia”, brinca.
Por ser morador do bairro, Flávio costuma dar preferência para negócios perto de lar. Mas garante que, mais do que a proximidade, a qualidade do atendimento pesa na escolha de voltar ao estabelecimento. “Sou daqueles que valoriza o negócio que procura vantagem. E isso me faz retornar”, afirma.
Duas vezes por semana, ele escolhe a sua mesa e já pede uma fatia de torta enquanto aproveita a música envolvente. “A marca Dianna se traduz na pessoa que ela é, sempre muito atenta aos detalhes, próxima aos clientes. São produtos que conversam com o público”, acrescenta o servidor público.