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Uma vez que startups podem transformar o agro e facilitar a adaptação às novas regras da União Europeia

*Por Itaipu Parquetec

A novidade legislação ESG (social, ambiental e governamental) está redefinindo os padrões globais de negócios e exigindo uma adaptação urgente das empresas em todos os setores. E enquanto o mercado europeu avança no cumprimento dessas exigências, o impacto sobre o mercado brasílico é inevitável e significativo, fazendo com que as empresas repensem estratégias para se adaptarem rapidamente, manterem parcerias e entrada a mercados nacionais e internacionais.

Uma questão que não é dissemelhante para os setores do agronegócio, cooperativas e indústria, onde as mudanças são ainda mais custosas, principalmente devido aos desafios das cadeias produtivas, das práticas ambientais e da responsabilidade social.

Por outro lado, para as startups, isso representa uma oportunidade única de negócio: com inovação, desembaraço e soluções tecnológicas, essas empresas emergentes podem ser o parceiro ideal para ajudar o agro brasílico a se adequar às exigências globais, transformando desafios em bem-estar social e vantagens competitivas.

A regulamentação ESG na União Europeia

Mais uma lei aprovada no início de 2024 pelo Parlamento Europeu exige que empresas de todos os setores que negociam com a União Europeia realizem uma verificação completa em suas cadeias de valor. E a partir de 2027, essas empresas vão precisar provar que seus fornecedores respeitam direitos humanos e meio envolvente, caso contrário, as penalidades podem corresponder a até 5% do faturamento.

Conhecida uma vez que a Diretiva de Due Diligence de Sustentabilidade Corporativa batizada com a {sigla} (CS3D), a lei abrange todas as etapas da ergástulo de valor, desde a extração da matéria-prima até a distribuição, venda e marketing dos produtos ou serviços finais. Ela exige a implementação de indicadores ESG (ambientais, sociais e de governança), com foco próprio em violações de direitos humanos e impactos ambientais.

Empresas com mais de milénio funcionários e faturamento supra de 450 milhões de euros terão que auditar seus fornecedores, verificando práticas uma vez que desmatamento proibido, perda de biodiversidade, trabalho servo e infantil. Especialistas acreditam que essa lei pode ter um efeito dominó, atingindo desde grandes até pequenas empresas, com um enorme potencial de transformação.

Isso não é só sobre fazer o mínimo necessário; agora as empresas precisam provar que estão comprometidas com um porvir mais sustentável e socialmente justo.

Uma vez que as empresas do agronegócio ou cooperativas podem incorporar o compromisso com ESG em suas soluções?

Embora as diretrizes principais de ESG sejam amplamente reconhecidas, sua implementação prática ainda apresenta desafios. E uma forma de principiar a compreender as práticas fundamentais do ESG é pensar em uma estratégia que atenda às necessidades específicas das organizações. No caso de uma empresa do agronegócio, uma abordagem competente para integrar práticas ESG pode ser identificar áreas de impacto na ergástulo produtiva e definir metas importantes para melhorias.

Por exemplo, uma empresa do setor pode buscar reduzir sua pegada de carbono ao adotar práticas agrícolas sustentáveis, uma vez que tecnologias de lavoura de precisão e manejo regenerativo do solo. Outra estratégia relevante é engajar todos os colaboradores na compreensão e emprego das práticas ESG, promovendo uma cultura de responsabilidade com o meio ambiental e com a sociedade em todas as etapas da produção.

Nesse sentido, iniciativas uma vez que o Acelera ESG, um programa de inovação ensejo promovido pelo Itaipu Parquetec e Itaipu Binacional, buscam concordar startups que desenvolvem soluções tecnológicas focadas nos pilares ESG, com ênfase nos setores agropecuário, industrial e cooperativas. Ao promover inovações e facilitar na adequação regulatória, as startups colaboram com as empresas do agro e também criam oportunidades de mercado para si mesmas.

Atualmente, o Acelera ESG está com inscrições abertas até o dia 22 de dezembro para startups se candidatarem e aproveitarem as oportunidades oferecidas pelo programa. Uma chance de conectar sua solução inovadora com um dos maiores ecossistemas de inovação do Brasil, com benefícios uma vez que mentoria especializada, aporte financeiro e a chance de impactar positivamente os setores agropecuário, industrial e cooperativas.

Para acessar o edital e inscrições, clique cá.

Lições que as startups podem tirar da regulação ESG europeia

Ao confrontar a regulação ESG em vigor na Europa com as iniciativas brasileiras, especialistas apontam que um dos principais diferenciais da UE é a geração de normas abrangentes, que consideram as particularidades de cada setor econômico, promovendo uma abordagem uniforme e adaptada às suas especificidades.

Neste sentido, o que as startups podem aprender principalmente é sobre o reverência à adoção de práticas sustentáveis uma vez que diferencial competitivo. Uma das exigências da União Europeia demonstra a crescente valia de integrar fatores ambientais nos negócios, atender às normas locais e invadir mercados internacionais.

Finalmente, a Diretiva de Due Diligence de Sustentabilidade Corporativa tem uma vez que uma das regras a proibição da exportação para o conjunto europeu de produtos agrícolas cultivados em áreas de desmatamento. Logo, alinhar soluções com esses princípios permite que as startups se posicionem uma vez que parceiras estratégicas para grandes empresas do agronegócio e cooperativas em procura de adaptação às novas regulamentações. Outrossim, compreender as normas pode inspirar inovações que tragam maior eficiência, transparência e um impacto positivo, tanto nas operações quanto na ergástulo de valor.

Outro ponto importante, conforme realçado em entrevista à CNN Brasil pelo legisperito técnico em ESG, Bruno Galvão, é que o Regulamento para Produtos Livres de Desmatamento (EUDR) exige que os produtos estejam livres de qualquer tipo de desmatamento, com a data limite de 31 de dezembro de 2020. Isso inclui tanto o desmatamento proibido quanto o permitido, que será proibido de pacto com as diretrizes da EUDR.

O intuito é que as empresas identifiquem os riscos e implementem mudanças para minimizar seu impacto negativo na sociedade e no meio envolvente.

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