Por Felipe Merkel, Gerente de Projetos e Operações da Viasat
Talvez você não se dê conta, mas os satélites são praticamente onipresentes na nossa rotina. Quando você usa o Waze para saber o trajeto correto para um compromisso, é a tecnologia satelital que está ali. Quando precisamos saber a previsão do tempo para saber se a viagem para a praia vai dar evidente, é o satélite que dá essa força. Isso sem falar da conectividade global e da reparo da Terreno.

No entanto, é verosímil imaginar que manter esses dispositivos complexos em funcionamento no envolvente hostil do espaço é um duelo técnico de subida magnitude. A manutenção de satélites em trajectória é uma arte que envolve uma combinação de engenharia avançada, soluções inovadoras e parcerias estratégicas.

Para início de conversa, um dos maiores obstáculos que enfrentamos na manutenção de satélites é a impossibilidade de entrada físico direto. Dissemelhante de uma infraestrutura terrestre, onde técnicos podem inspecionar e reparar os equipamentos de maneira fácil, os satélites estão a centenas de quilômetros da Terreno, orbitando em um envolvente que não perdoa erros.

GPS sendo usado dentro de um carro
Atividades básicas, uma vez que usar GPS para guiar, dependem de satélites. (DenPhotos/Shutterstock)

Os desafios de manter um satélite ‘saudável’

O desgaste procedente dos componentes, radiação espacial e impactos com pequenos detritos são algumas das ameaças que exigem soluções criativas para manter a funcionalidade desses equipamentos tão high tech.

Uma das estratégias que costuma ser adotada pela indústria é o desenvolvimento de satélites com maior resiliência e redundância em seus sistemas. Isso significa que muitos satélites são projetados com componentes de backup e sistemas autônomos que podem detectar falhas e emendar operações sem mediação humana. Outrossim, a utilização de materiais mais resistentes à radiação e à curetagem espacial tem prolongado a vida útil dos satélites, minimizando a premência de reparos urgentes.

Outra solução inovadora que vem ganhando destaque é a manutenção robótica em trajectória. Diversas empresas e agências espaciais estão investindo em robôs capazes de realizar reparos, reabastecimento de combustível e até mesmo substituir partes danificadas de satélites enquanto eles permanecem em trajectória. A NASA, por exemplo, já realizou testes bem-sucedidos com sistemas robóticos que poderão revolucionar a forma uma vez que abordamos a longevidade dos satélites.

Além da manutenção em si, outro grande duelo é o gerenciamento dos detritos espaciais. À medida que o número de satélites em trajectória cresce, aumenta também a quantidade de lixo espacial, que pode danificar ou destruir satélites que ainda estão em operação. Para mitigar esse risco, soluções uma vez que satélites “varredores” de detritos e tecnologias de desorbitação controlada já estão no radar dos especialistas. Essas medidas visam evitar colisões e prometer que, ao término de sua vida útil, os satélites sejam desativados de maneira segura.

Aliás, a colaboração internacional também tem sido um fator-chave para a evolução das soluções de manutenção de satélites. Empresas privadas, agências governamentais e instituições de pesquisa têm se unificado para compartilhar dados, tecnologias e boas práticas. Esse esforço coletivo é importante por correr a inovação além de prometer que as soluções sejam aplicáveis em uma graduação global, trazendo benefícios para toda uma prisão de operações espaciais.

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O porvir da manutenção de satélites em trajectória é promissor, principalmente com tecnologias emergentes uma vez que a tão falada perceptibilidade sintético e o machine learning começando a ser aplicadas em sistemas de monitoramento e diagnóstico. Avanços assim vão permitir que satélites identifiquem problemas antes que eles se tornem críticos, facilitando a manutenção preventiva e melhorando a eficiência das operações em trajectória.

Satélites também são fundamentais na exploração espacial. Essa é a representação artística do satélite ExoMars, da Sucursal Espacial Europeia (ESA). Crédito: ESA

Melhorar a tecnologia por trás dos satélites é um duelo ordenado

É bastante provocador o campo da manutenção de satélites em trajectória, simples, mas acredito que isso pode oferecer oportunidades significativas de inovarmos, saindo do lugar-comum e provocando os especialistas a enfrentarem cenários diversos.

Com o desenvolvimento de novas tecnologias, a evolução da robótica e a crescente colaboração entre setores, estamos entrando em uma novidade era na arte de manter satélites operacionais por longos períodos. Oriente esforço é indispensável para prometer que os satélites continuem desempenhando seu papel vital não só na infraestrutura tecnológica global, mas na sua vida.

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