Equipes da NASA envolvidas nas missões Artemis, que planejam levar a humanidade de volta à Lua a partir de 2025, se reuniram com representantes de um parque de diversões na Flórida para discutir sistemas de frenagem para um mecanismo de escape de foguete. Suspeita-se que o referido parque seja o Walt Disney World Resort.
Isso porque, embora a escritório não tenha revelado qual organização foi consultada, o Meio Espacial Kennedy (KSC), localizado perto de Orlando, fica a menos de uma hora de sege da Disney World. “Temos vizinhos a 80 quilômetros de nós em Orlando que são especialistas mundiais em sistemas de frenagem magnética”, disse Jesse Berdis, vice-gerente de projeto de sistemas de exploração e solo da NASA em um transmitido. Essa intervalo corresponde aproximadamente ao trajeto entre o KSC e os parques da Disney.
As montanhas-russas ao volta do mundo utilizam sistemas de frenagem por correntes parasitas, que empregam ímãs para reduzir a velocidade dos carrinhos em curvas e descidas. A NASA desenvolveu um sistema semelhante para os astronautas escaparem rapidamente do foguete Space Launch System (SLS), em caso de emergência durante as missões Artemis. Esse sistema, que inclui cestas de fuga parecidas com gôndolas, também usa correntes parasitas para desaceleração.
Embora as cestas de fuga sejam usadas exclusivamente em treinamentos e situações de emergência, a NASA considerou valioso trocar experiências com profissionais que lidam com esses sistemas diariamente. Berdis destacou a valimento do estágio adquirido. “As equipes de manutenção [do parque de diversões] foram incríveis, pois nos mostraram suas inspeções noturnas, mensais e anuais. Isso deu às nossas equipes uma boa base do que esperar ao manter e operar esse sistema para as missões Artemis”.
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O que provável encontro com a Disney fez a NASA mudar nas missões Artemis
Depois essas conversas, a NASA decidiu juntar sensores de aceleração durante os testes das cestas de fuga, para monitorar a velocidade com que os veículos se movem ao resvalar por 114 metros até o solo.
A missão Artemis 2 contará com os astronautas Reid Wiseman (comandante), Victor Glover (que será o primeiro varão preto a deixar a trajectória baixa da Terreno), Christina Koch (a primeira mulher a ir além dessa trajectória) e Jeremy Hansen, da Escritório Espacial Canadense (o primeiro não americano a realizar tal feito). Eles não vão pousar na Lua. A missão subsequente, Artemis 3, está prevista para 2026 e poderá incluir um pouso lunar, dependendo da prontidão do veículo Starship, da SpaceX.
O programa Artemis tem porquê objetivo final estabelecer bases humanas perto do polo sul da Lua, com a colaboração de dezenas de nações sob os Acordos Artemis, que promovem uma exploração espacial pacífica liderada pelos EUA.
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