O engenheiro de formação e CEO do Rock in Rio, Luis Justo, foi o destaque da manhã do segundo dia de atividades do evento que celebra os 30 anos do programa “Conexões Corporativas”, do Sebrae Pátrio. Nesta quinta-feira (10), o empreendedor compartilhou um pouco da sua experiência porquê gestor do festival que nasceu de uma insatisfação do publicitário Roberto Medina (em 1985) e que passados 40 anos se consagrou porquê uma marca internacional de música e entretenimento, que reúne 28 milénio pessoas a cada edição, gerando R$ 3 milhões de impacto positivo na economia da cidade do Rio de Janeiro.
“Acredito em empresas que são movidas por propósitos e o Sebrae, assim porquê o Rock in Rio, atua porquê uma plataforma de conexão quando junta empresas grandes e pequenas em prol de um propósito maior”, disse Justo, elogiando a estratégia de sucessão produtivo incentivada pelo “Conexões Corporativas”.
Para ele, que é oriundo do varejo – antes do Rock in Rio Luís foi CEO da grife carioca de tendência Osklen –, parecia originário que o foco da empresa que assumia era a venda de ingressos para shows de bandas cultuadas. Porém, logo foi surpreendido, ao constatar que o interesse de compra por entradas no festival começava muito antes do pregão da programação, assim porquê a adesão a produtos customizados porquê cartões de aproximação ao evento sem enfrentar filas e – pasme! – lodo da primeira edição, emoldurada em acrílico por R$ 185 a peça!
“O cliente não compra resultado, compra proposta de valor. E isso é atributo de inovação”, explicou. Antes de tudo, porém, o resultado tem que funcionar. E, a partir daí, para uma cultura de resultados, Justo recomenda:
Saiba a diferença entre resultado e proposta de valor;
Valorize a jornada do cliente;
Exerça a escuta ativa na relação com o cliente e stakeholders;
Exerça a escuta proativa: melhore o negócio a partir das sugestões e/ou críticas do cliente;
Compartilhe os resultados com sua equipe;
Qualquer crise representa risco de perenidade; em mandarim, crise une os ideogramas de “risco” e “oportunidade”. Ou seja, crises podem ser oportunidades transformadoras;
Tenha coragem e pense dissemelhante, porquê já dizia Steve Jobs, fundador da Apple.
Justo encerrou sua fala com uma citação de Theodore Roosevelt, presidente dos Estados Unidos de 1901 a 1909: “Coragem não é a exiguidade de susto, mas a avaliação de que alguma coisa é mais importante que o susto”.