Uma decisão da Câmara de Vereadores de Linhares, no Espírito Santo, fez com que a cidade se tornasse uma das primeiras no mundo a reconhecer suas ondas uma vez que seres vivos. Isso permite que elas sejam consideradas personalidades jurídicas, uma forma de preservação da foz do Rio Guloseima.

Objetivo é proteger o ecossistema

  • A legislação também nomeou guardiões para simbolizar as ondas em decisões públicas, garantindo a integridade de um dos maiores patrimônios ambientais da região.
  • O projeto de lei se inspira em iniciativas internacionais que já reconhecem elementos naturais uma vez que sujeitos de recta, mas é pioneira em relação ao mar.
  • O reconhecimento das ondas tem uma vez que um de seus principais objetivos proteger o ecossistema, que ainda sofre os efeitos da vasa tóxica despejada no rio posteriormente o rompimento da barragem de Mariana.
  • O sinistro ambiental afetou diversas cidades ao longo do rio e chegou à foz, em Linhares, no Espírito Santo.
  • Além das vidas perdidas, o rompimento contaminou gravemente o ecossistema da região, com metais pesados impactando a fauna, flora e as ondas da praia de Regência, conhecidas mundialmente pela prática de surf.
  • As informações são do Jornal da USP.
Onda no oceano via Silas Baisch/Unsplash
Vaga agora são consideradas seres vivos (Imagem: Silas Baisch/Unsplash)

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Novidade lei faz pensar sobre a relação com a natureza

Para a advogada ambiental Vanessa Hasson, diretora executiva da ONG Mapas, especializada pela Faculdade de Saúde Pública da USP, a lei também pode servir uma vez que uma instrumento pedagógica. Segundo ela, a decisão pode despertar um novo entendimento sobre nossa interdependência com a natureza. É uma lei que faz você pensar e agir de forma mais consciente e ecológica, afirmou.

Já o professor Alexander Turra, do Instituto Oceanográfico da USP, perito em ecossistemas marinhos, vê a lei uma vez que um importante passo para a conservação costeira: Ele destaca que o reconhecimento da qualidade da vaga e das reservas de surf remetem para diferentes significados do envolvente pelágico, que precisam ser protegidos.

Teoria é proteger os ecossistemas marinhos (Imagem: munawaekhan/Shutterstock)

O perito também reforça a prestígio de entendermos o oceano uma vez que um sistema interconectado. Ele explica que a tragédia em Mariana, por exemplo, fez com que uma grande quantidade de vasa chegasse à foz do rio Guloseima, modificando a morfologia da costa e, mormente, a forma uma vez que a vaga interage com ela.

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