Você usa o Shazam com frequência? Em São Francisco, nos Estados Unidos, existe um dispositivo escondido que segue a mesma missão do app: detectar e identificar músicas reproduzidas ao vivo. A diferença cá é que o celular “espião” está sempre funcionando, ativo durante 24 horas por dia, sete dias por semana.

Entenda:

  • Um celular “espião” escondido em um poste de rua nos EUA detecta e identifica músicas ao vivo;
  • O dispositivo é quase um Shazam – de vestuário, ele utiliza a API do app no processo, mas não está diretamente ligado a ele;
  • O microfone do celular grava áudios em blocos de 10 minutos e os envia ao fundador, que os divide em faixas de 20 segundos e, depois, as repassa à API;
  • O celular funciona todos os dias, 24 horas por dia, e as músicas podem ser conferidas no site solene do projeto chamado Bop Spotter.
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Celular “espião” usa API do Shazam para identificar músicas. (Imagem: XanderSt/Shutterstock)

O Bop Spotter é “sobre tomar vibrações”, diz o fundador Riley Walz no site do projeto. Para isso, Walz usa zero além de um velho smartphone Android escondido dentro de uma caixa em qualquer poste aleatório na cidade. Com vigor solar, o microfone do dispositivo tomada o áudio e o envia à API do Shazam, identificando o que a população dos Estados Unidos está ouvindo no dia a dia – e a melhor secção é que essa lista pode ser acompanhada no site todos os dias.

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Localização do celular que detecta músicas é um mistério

Ao 404Media, Walz detalhou o processo de geração do Bop Spotter. “Eu sou um Shazam-er crônico. A maioria das músicas que escuto vêm da primeira vez que as ouvi em uma sarau, loja ou na rua. Anos detrás, eu pensei que seria lítico usar o Shazam 24 horas por dia, 7 dias por semana, de um lugar fixo.”

Site mostra as músicas “capturadas” diariamente. (Imagem: Bop Spotter/Riley Walz)

O processo todo funciona assim: o celular, em modo avião, grava áudios em blocos de 10 minutos. Depois, ele se conecta brevemente ao Wi-Fi e envia os arquivos ao servidor de Walz, que os divide em faixas de 20 segundos repassadas à API do Shazam – ou seja, o dispositivo está diretamente conectado ao app.

A localização do celular, entretanto, ainda permanece um mistério – e o fundador não parece ter nenhuma intenção de revelá-la tão cedo.

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