Startupi

Campanha educativa é fundamental para a implantação do DREX

*Por Emanuela Ramos

O Banco Médio está avançando rumo à implementação do Drex, a moeda do dedo brasileira, porém vem enfrentando alguns desafios. Já entrando na segunda tempo de testes, a moeda do dedo brasileira ainda carece de uma solução definitiva de sigilo que atenda à legislação brasileira. De quatro ferramentas de privacidade disponíveis, nenhuma delas conseguiu atingir todos os requisitos. Esta é uma questão fundamental ainda a ser resolvida.

Ou por outra, a segunda tempo de testes traz algumas novidades: permitirá que ativos que não estejam sujeitos à regulação do BC possam ingressar na plataforma, começará a calcular a adoção de contratos inteligentes e incluirá mais participantes no projeto piloto. Dentro deste cenário, o Banco Médio já prevê que a implantação do DREX deve ser adiada para 2025.

Na primeira tempo do projeto piloto, o Banco Médio elegeu 13 casos de uso, de um totalidade de 42 propostas apresentadas pelos 16 consórcios que estão no piloto. Os escolhidos incluem tópicos de transações com diferentes ativos, uma vez que imóveis, automóveis e cédulas de crédito bancário (CCBs).

No caso da compra e venda de carros, por exemplo, o DREX poderia resolver um dilema clássico: uma vez que fazer a transferência da posse sem receber o pagamento ou, do lado do comprador, depositar o valor da transação sem ter o muito em seu nome. Com o DREX, essa jornada de compra, baseada em fluxo de dados, será simultânea, transparente, segura e fluida, praticamente sem fricções.

É todo um novo mundo que se abre para agentes financeiros, porém fica evidente que a emprego da moeda do dedo brasileira não será tão intuitiva quando a do PIX, sistema momentâneo de pagamentos que ganhou a adesão imediata e incondicional dos brasileiros.

A pesquisa “Da cédula ao Drex: a evolução do real em 30 anos”, realizada pelo Instituto Brasílio de Pesquisa e Estudo de Dados (IBPAD) para o Mercado Pago, revela que 46% dos entrevistados não sabem se vão transmigrar para a moeda do dedo,

refletindo incertezas quanto à emprego dessa utensílio. Essa instabilidade pode efluir da falta de intimidade com a blockchain e sua usabilidade. Pormenor: segundo a mesma pesquisa, 50,5% deles acreditam que o papel-moeda desaparecerá em 10 anos.

Devido a golpes anteriores e à volatilidade de ativos sem lastro, uma vez que Bitcoin e Ethereum, secção da população pode se sentir cautelosa em relação à tecnologia blockchain. Sempre vale a pena lembrar que, diferentemente de criptomoedas uma vez que Bitcoin e Ethereum, o Drex será lastreado no real, o que aumenta o seu alcance.

Para estimular a adesão da população brasileira à moeda do dedo, é crucial investir em campanhas educativas para a chegada do Drex, um paisagem muitas vezes subestimado, mas tão importante quanto a tempo de testes do padrão piloto.

O Brasil é reconhecido uma vez que um terreno fértil para a implementação de novas tecnologias financeiras. A transformação do dedo já é uma prioridade para as empresas brasileiras, impulsionando eficiência, produtividade e competitividade. No entanto, para prometer que essa recepção continue, a instrução financeira deve ser sempre promovida.

*Emanuela Ramos é Chief Growth Officer na NAVA Technology for Business.

Aproveite e junte-se ao nosso conduto no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique cá para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação!
O post Campanha educativa é fundamental para a implantação do DREX aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Convidado Peculiar