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Business Club, a globo da vez
*Por Laís Macedo
É cada vez mais ordenado o volume de pessoas que me procuram (estaria aí a oportunidade de um novo negócio?), para uma conversa “rápida” sobre uma vez que edificar um Business Club (leia-se, 14 anos de construção da minha história nesse mercado, zero rápido).
O indumentária é que esse movimento me surpreende, principalmente porque a narrativa é sempre muito parecida. Alguém se percebe, ou é reconhecido verbalmente pelos outros, uma vez que uma figura aglutinadora, responsável por boas conexões. Essa boa rede, somada a alguma jeito de aproximação de pessoas e oportunidades, começa a lucrar corpo com pequenos encontros ou um grupo no WhatsApp. Há uma base, que entendo uma vez que uma matriz que valida esse processo, de pessoas que garante quórum e gratidão ao movimento.
Nesse momento, o que era alguma coisa até portanto informal acompanha cifras e esse núcleo duro paga. E aí o jogo muda. Onde há quantia, existe expectativa; onde há vendas, existem promessas; e junto com tudo isso vem o movimento oriundo das comunidades: ritmo, rotina, rituais.
Tudo isso é promissor e bastante legítimo, mas cá chegamos ao meu ponto de reflexão: oentusiasmo leva a esse primeiro movimento, e as dúvidas e incertezas abarcam todos ospassos seguintes.
Empreender é sobre imprevisibilidade e não é isso que está em questão, mas a sátira ficapelo modo uma vez que reduzem a construção e gestão da comunidade ao movimento que apenascorresponde ao “ponta pé inicial” e que não define a jornada. É sobre trazer as pessoas e edificar uma jornada para que elas fiquem. O jogo do membership nunca está lucro. Vai ter churn, porque, por menor que seja, mas sempre haverá vazão, e os inúmeros motivos levam às tentativas de aparar as arestas.
Se alguém saiu pelo valor, hora de rever o investimento; outro alega qualidade do público, e vem incerteza de onde pode estar a falta de qualidade da base; outros questionam entrega, identidade, jornada. Isso considerando o churn, ou seja, um movimento porvir uma vez que indicador, mas não é necessário olhar para ele nesse momento; essas variáveis supra trazem prioridades de planejamento a pequeno prazo.
É um processo que requer perspicuidade de resultado, público, entregáveis, jornada, informação, tudo isso guiado por uma operação dedicada, eficiente, com métricas viáveis de mensuração, uma vez que vendas, e outras desafiadoras, uma vez que engajamento e expectativa.
É preciso saber o mercado. O público que define uma vez que intuito, transita hoje em outras comunidades de networking? Por quê? Porquê entregar alguma coisa mais valioso e relevante? Pessoas. O repto sempre são as pessoas. O que as leva para um business club é o libido de pertencer. A motivação inicial é o exalo, mas o processo se torna mais racional e o repto surge: a empolgação precisa ser substituída pelo pertencimento; sem ele, não há engajamento.
Sem engajamento, não há comunidade. Portanto, você aí, que pensa em produzir seu Business Club, te esteio e dou boas-vindas ao mercado, mas antes de enunciar sua primeira nota fiscal, se questione: você está pronto para monetizar networking e expectativa?É tudo sobre pessoas. Tudo.
*Laís Macedo é empresária e presidente do Future is Now
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