Uma novidade investigação do The Guardian revela que a demanda por dados das big techs impacta o meio envolvente mais do que as empresas admitem, principalmente com o desenvolvimento da perceptibilidade sintético (IA).
O relatório analisou as emissões dos data centers do Google, Microsoft, Meta e Apple, concluindo que suas emissões totais são possivelmente mais de sete vezes (662%) maiores do que os números que divulgam atualmente.
Essa discrepância é atribuída as práticas de “contabilidade criativa” que envolvem certificados de vigor renovável (Recs). Esses certificados permitem que as empresas aleguem recompensar segmento de seu consumo elétrico com vigor renovável, mas, frequentemente, essa eletricidade não é realmente utilizada pelas instalações.
Assim, as empresas reportam emissões distorcidas, baseadas em estimativas de mercado, ao invés de dados reais. Por exemplo, as emissões de CO₂ da Meta em 2022 são 19 milénio vezes superiores aos números oficiais.
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A Amazon, que não foi incluída na estimativa de 600%, é considerada a maior poluidora, superando de longe a Apple, a segunda maior emissora. A Amazon, com a Meta, está promovendo a manutenção dos Recs na contabilidade de emissões, enquanto Google e Microsoft se comprometem a expelir esses certificados de suas métricas.
O impacto ambiental da IA ainda é discutido, principalmente porque sua demanda energética supera a de aplicações tradicionais em nuvem.
O Google informou que suas emissões de gases de efeito estufa aumentaram 48% entre 2019 e 2023, devido a investimentos em IA a partir de 2022. Aliás, Elon Musk tem enfrentado críticas pela operação do data center xAI, que supostamente funciona com turbinas a gás sem licenciamento ambiental, em violação aos padrões da EPA.
Antes da subida da IA, os data centers representavam muro de 1-1,5% do consumo global de eletricidade, um número que pode duplicar até 2026, conforme a Sucursal Internacional de Vigor.
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