Mesmo depois de décadas, a chamada anomalia de sobrevoo ainda é um fenômeno sem explicação.

Basicamente, a anomalia de sobrevoo consiste em uma mudança na velocidade de espaçonaves no momento em que elas se aproximam de grandes corpos celestes – sejam eles estrelas ou planetas.

É uma vez que se, ao se aproximar do objeto celestino, a nave “roubasse” um pouco de vontade cinética do planeta ou da estrela, ganhando velocidade e economizando combustível enquanto entra em trajectória.

Essa manobra de proveito de velocidade é geral e bastante conhecida, chamada tecnicamente de “assistência gravitacional“.

O site solene da NASA explica:

A questão é: nos modelos de cálculos feitos por cientistas, é provável “roubar” essa vontade de um corpo celestino e lucrar uma certa quantidade de velocidade, porém a velocidade calculada sempre apresenta uma discrepância se comparada à real velocidade adquirida pela espaçonave depois da manobra.

NASA

E essa é justamente a questão que ainda não possui resposta.

Anomalia de sobrevoo: três décadas sem explicação

Desde 8 de dezembro de 1990 a anomalia Flyby tomou conta de espaçonaves da NASA, começando pela Galileo, quando passava pela Terreno a caminho de Júpiter e suas luas.

Nesse trajeto, uma discrepância de operação foi identificada e assim a anomalia de sobrevoo ganhou corpo e, desde logo, outras tantas naves da NASA sofreram o mesmo processo.

Além da Galileo, pequenas quantidades de aceleração além do previsto nos cálculos oficiais foram identificadas pelas equipes das espaçonaves uma vez que NEAR, Cassini, Rosetta, e MESSENGER.

sonda Cassini-Huygens
Sonda Cassini-Huygens – Crédito: reprodução/ESA

“Relatamos cá os resultados de um estudo recente envolvendo a estudo de dados e versão de dados de rádio Doppler de todos os seis sobrevoos. Descobrimos que há de vestuário uma mudança anômala de vontade durante sobrevoos pela Terreno na ordem de 10-6, embora tenhamos sido incapazes de encontrar uma culpa física ou manadeira de erro sistemático para a anomalia”, escreveu a equipe que detectou a anomalia, em um item publicado em 2008 no Purpose-Led Publishing.

Apesar de muitas espaçonaves experimentarem a tal anomalia, há casos em que a anomalia simplesmente não aconteceu durante uma assistência gravitacional, uma vez que aconteceu com a Juno – uma sonda espacial lançada em 2011.

A desfecho não tão conclusiva da equipe que fez a estudo é de que a anomalia sobrevôo da Terreno é “um efeito real inerente às naves espaciais” e “sua origem é desconhecida”.

O post Anomalia de sobrevoo: o que é o fenômeno inexplicável que afeta espaçonaves da NASA apareceu primeiro em Olhar Do dedo.