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AgroStart, plataforma da BASF, quer produzir uma rede global de agtechs para transformar setor

O AgroStart, iniciativa da BASF, é uma plataforma que procura transformar o setor agropecuário por meio da inovação tecnológica. Lançada em 2016, a plataforma conecta startups a empresas, com o objetivo de desenvolver soluções digitais que atendam às demandas crescentes do campo. Com mais de 500 startups avaliadas na América Latina e mais de 40 projetos acelerados, o programa já possui uma atuação consolidada no setor.

A BASF, uma das maiores empresas do setor químico e agro, reconhece que a inovação é fundamental para enfrentar os desafios do agronegócio moderno, uma vez que o aumento da produtividade e a sustentabilidade. A estratégia da AgroStart é baseada na colaboração com startups que oferecem tecnologias emergentes, incluindo ferramentas para melhorar a eficiência no campo e soluções financeiras adaptadas ao setor agropecuário.

Critérios do AgroStart para aproximação com startups

De contrato com Mirela Lisboa, Head do AgroStart, o programa começou com um protótipo clássico de aceleração de startups, com foco em empresas que desenvolvem soluções voltadas para a digitalização da cultura. “A BASF decidiu lançar o AgroStart para correr soluções digitais para o campo, em traço com o objetivo de ser uma empresa focada em soluções para a cultura de ponta a ponta”, afirma.

Entre os critérios utilizados para a seleção das startups estão o desenvolvimento de tecnologias para a agronomia do dedo, que visam aumentar a eficiência das operações no campo, e soluções financeiras que possam ser aplicadas ao setor agropecuário. Outrossim, a BASF trabalha com uma abordagem de inovação ocasião, que permite a colaboração não exclusivamente com startups, mas também com outras grandes empresas e instituições de pesquisa.

Um exemplo de parceria bem-sucedida promovida pela AgroStart é o trabalho com a startup Tbit, que desenvolveu uma solução para automatizar a estudo de sementes. Antes da parceria, o processo era realizado manualmente, limitando a capacidade do laboratório da BASF de realizar análises em grande graduação. Com a implementação da tecnologia da Tbit, a BASF aumentou em cinco vezes a capacidade de estudo de sementes, além de melhorar a precisão dos resultados. “O grande favor de tudo é a geração de dados. Uma vez que você tem uma máquina realizando essa operação, você consegue captar dados ao longo do tempo e gerar estudos das características das sementes”, explica Mirela.

Esse progressão permitiu à BASF correr o processo de liberação de sementes para o mercado, reduzindo a margem de erro para exclusivamente 5%. A parceria também foi destaque no World Agritech Summit, evento internacional que discute inovações tecnológicas no agronegócio.

Atualmente, a plataforma AgroStart conta com 25 startups com parcerias ativas, que colaboram com a BASF em diversas frentes tecnológicas. A empresa também tem investido em projetos de intraempreendedorismo, uma estratégia que visa desenvolver soluções digitais dentro da própria BASF, utilizando metodologias ágeis para correr o processo de inovação.

Sustentabilidade e desafios climáticos

Além de impulsionar a inovação tecnológica, a AgroStart também está comprometida com a sustentabilidade no setor agropecuário. Segundo Mirela, a BASF tem investido em soluções que ajudam os produtores a adotar práticas mais sustentáveis, utilizando dados climáticos para otimizar o manejo das culturas. Um exemplo é a parceria com a Argo, empresa que fornece equipamentos para conquistar dados climáticos, os quais são integrados à plataforma Xarvio, da BASF.

“A gente olha para o pilar de sustentabilidade e práticas ambientais para melhorar nossa plataforma e coisas que podem complementar nosso portfólio”, comenta. Ela também destacou que o desenvolvimento sustentável é uma prioridade para a BASF, mormente no contexto das mudanças climáticas, que afetam diretamente a produtividade agrícola.

A inovação ocasião, que é um dos pilares do AgroStart, desempenha um papel fundamental na procura por soluções para os desafios climáticos. A BASF colabora com instituições acadêmicas e de pesquisa, além de startups, para desenvolver tecnologias que ajudem os produtores a se adaptarem às mudanças no clima e às exigências regulatórias de sustentabilidade.

Expansão global e o porvir da inovação no agronegócio

Inicialmente focada na América Latina, a AgroStart expandiu suas operações para a América do Setentrião em 2022. Segundo Mirela, a empresa já está planejando novas expansões para a Europa e a Ásia, com o objetivo de produzir uma rede global de inovação no agronegócio.

A plataforma AgroStart tem se mostrado uma peça-chave na estratégia da BASF de liderar a inovação no setor agropecuário. Em seguida o início da parceria, a comapnhia oferece suporte contínuo às startups por meio da AgroStart. Esse comitiva inclui mentorias e a possibilidade de coinovação com outras empresas e instituições, garantindo que as soluções desenvolvidas continuem a evoluir e a atender as demandas do mercado.

A digitalização e o uso de lucidez sintético são algumas das principais tendências que a BASF está acompanhando de perto. Mirela destacou que a IA pode ajudar a automatizar decisões no campo, permitindo que os produtores obtenham recomendações personalizadas sobre o manejo das culturas sem precisar interpretar grandes volumes de dados. “Temos desafios da capacitação da mão de obra para saber usar a tecnologia. Outro repto é entender uma vez que facilitar essa jornada tecnológica para o produtor”, afirma.

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O post AgroStart, plataforma da BASF, quer produzir uma rede global de agtechs para transformar setor aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Marystela Barbosa