*Por Paola Campiello, Presidente da ConectarAGRO
A cultura está passando por transformação silenciosa, mas poderosa. Conhecida porquê Lavra 4.0, essa revolução está redesenhando porquê produzimos provisões, fibras e robustez.
No núcleo dessa mudança está a Internet das Coisas (IoT, na {sigla} em inglês), que conecta equipamentos, sensores e dados, permitindo que os agricultores tomem decisões baseadas em informações precisas e em tempo real. Essa integração tecnológica não somente aumenta a produtividade e a eficiência, mas, também, promove a sustentabilidade no campo.
Um dos exemplos mais emblemáticos dessa transformação é o Projeto Rancho Conectada, da Case IH, que exemplifica porquê a IoT e outras tecnologias de ponta estão moldando o porvir da cultura.
O papel da IoT na Lavra 4.0
A IoT na cultura conecta sensores, máquinas, drones e sistemas de gestão, formando rede integrada que coleta, processa e analisa dados continuamente. Esses dados permitem ao lavrador monitorar e controlar aspectos essenciais, porquê:
- Condições do solo e do clima: sensores instalados no solo medem umidade, temperatura e nutrientes, permitindo que os produtores ajustem regadura e fertilização com precisão;
- Monitoramento de culturas e colheitas: drones equipados com câmeras de subida solução sobrevoam as plantações, identificando áreas com estresse hídrico, pragas ou doenças;
- Gestão de máquinas agrícolas: tratores, colheitadeiras e pulverizadores autônomos, conectados por IoT, otimizam rotas e reduzem desperdícios de combustível e insumos.
Projeto Rancho Conectada: um laboratório de inovação agrícola
Localizada no município de Chuva Boa (MT), a Rancho Conectada Case IH recebeu conexão 4G LTE da TIM, o que permitiu usar todos os recursos disponíveis nas máquinas.
O objetivo foi mostrar porquê a conectividade aumenta a produtividade no campo, mesmo em região de tá rendimento safra posteriormente safra. Por isso, um estudo detalhado foi desenvolvido pela Agricef e pela Unicamp. Na prática, a safra 22/23 da Rancho Conectada foi 18% mais produtiva do que a safra anterior e 13,4% mais produtiva do que a média do Brasil.
Outro fator levantado foi em relação à eficiência operacional. Na conferência entre três colheitadeiras que trabalharam na safra anterior sem conectividade e, na 22/23, com conectividade, as máquinas diminuíram o tempo de motor ocioso em 5,7% e aumentaram o tempo de trabalho em 4,2%. Isso proporcionou a redução de três dias de trabalho na janela de colheita.
A gestão de frota em tempo real proporcionou também economia no consumo de combustível. A estudo levou em conta todas as máquinas da quinta e constatou a redução de 25% do consumo de combustível em litros/ha, representando economia de mais de R$ 300 milénio na safra 22/23 ao ser comparada com a safra anterior.
Com a economia de combustível e de fertilizantes, além do aumento da produtividade da safra, o estudo mostrou que a quinta reduziu a emissão de carbono em 12,5 kg de CO² equivalente/t de soja. Isso representa 10% de queda na intensidade de emissão do poluente.
Outros casos de sucesso na Lavra 4.0
Além do Projeto Rancho Conectada, outras iniciativas ilustram porquê a IoT está moldando a cultura brasileira:
Jalles Machado
A parceria de quatro anos entre a Jalles Machado, segunda maior produtora de açúcar orgânico do mundo, e a TIM, resultou na implementação de conectividade 4G nas propriedades agrícolas de Goianésia (GO). Essa iniciativa proporcionou diversos benefícios aos proprietários rurais:
- Monitoramento em tempo real: a telemetria permite seguir máquinas agrícolas ao vivo, possibilitando ajustes imediatos e aumentando a precisão das operações;
- Destreza na colheita: com a programação de colheitas sendo transmitida online, há economia de tempo e maior eficiência na gestão dos projetos;
- Gestão otimizada: a conectividade facilita o seguimento do desempenho das equipes e máquinas em campo, permitindo decisões mais rápidas e informadas, o que eleva a produtividade;
- Sustentabilidade: a redução de deslocamentos desnecessários diminui o consumo de diesel, tornando as operações mais sustentáveis.
Aliás, a inclusão do dedo beneficia não só os colaboradores, mas, também, as comunidades próximas, ampliando o aproximação à informação e aos serviços essenciais.
Em resumo, a conectividade rústico, exemplificada pela parceria entre a Jalles Machado e a TIM, é fundamental para a modernização e eficiência das operações agrícolas, trazendo vantagens econômicas, sociais e ambientais para os proprietários rurais.
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Adecoagro
Uma das principais produtoras de provisões e robustez renovável do mundo implementou a conectividade 4G em aproximadamente um milhão de hectares no Mato Grosso do Sul. Essa iniciativa trouxe diversos benefícios aos proprietários rurais:
- Tomada de decisões em tempo real: a melhoria da cobertura permite que informações cheguem instantaneamente aos responsáveis, possibilitando decisões mais ágeis e assertivas, o que potencializa o uso de tecnologias no campo;
- Integração de equipamentos e operações: a conectividade interliga equipamentos agrícolas ao Núcleo de Operações Agrícolas (COA), facilitando o monitoramento e ajustes nas operações de colheita e plantio, aumentando a eficiência e sustentabilidade dos processos;
- Redução de deslocamentos: com dados sendo transmitidos em tempo real, há subtracção na premência de deslocamentos físicos para coleta de informações, resultando em economia de tempo e recursos;
- Inclusão do dedo e qualidade de vida: a conectividade beneficia não somente as operações agrícolas, mas, também, os colaboradores e as comunidades locais, proporcionando aproximação a serviços digitais, notícia com familiares e oportunidades de ensino à intervalo.
Desafios da implementação
Embora os benefícios sejam claros, a adoção da Lavra 4.0 enfrenta desafios importantes. Entre os principais estão:
- Conectividade rústico: a pouquidade de infraestrutura de internet em áreas remotas limita a implementação de tecnologias conectadas. Projetos promovidos por empresas de telecomunicações estão começando a solucionar essa questão;
- Dispêndio inicial ressaltado: apesar de prometer retorno sobre o investimento, a tecnologia ainda exige recursos financeiros significativos, o que pode ser travanca para pequenos produtores;
- Capacitação: muitos agricultores ainda não possuem o treinamento necessário para operar e interpretar os sistemas digitais, criando barreira de ingressão.
Esses desafios, no entanto, não são intransponíveis. O progresso das telecomunicações no campo e a popularização de soluções tecnológicas acessíveis estão pavimentando o caminho para adoção mais ampla.
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