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A Lucidez Sintético precisa de regulamentação, e rápido

A OpenAI, empresa criadora e responsável pelo ChatGPT, teria desenvolvido uma voz para aSKY, uma novidade solução da empresa, que é igual ou muito parecida com a voz de Scarlett.Diante desse entrave, a bigtech e a atriz ficaram perto de se enfrentarem em uma disputajudicial. No entanto, um entendimento firmado entre as duas partes envolvidas no processo impediuque o problema fosse adiante nos tribunais.

É verosímil usar esse argumento para alegar a violação de direitos autorais? Muito, porquê eusempre digo, é importante analisarmos caso a caso.

A questão cá é que Scarlett Johansson teria sido procurada em duas ocasiões por SamAltman, CEO da OpenAI, para ceder sua voz para a IA. Ela, portanto, teria declinado o primeiroconvite e não respondido ao segundo. Inclusive, Altman declarou que a companhia havia seinspirado na voz usada pela IA no filme “Her” (2013), que é de Scarlett.

Esse não é um caso só

Diante desse imbróglio jurídico, o que me labareda a atenção é porquê a tecnologia está apta areproduzir a voz de uma pessoa de forma tão leal, alterando o que está sendo dito. Em umabusca rápida, é verosímil encontrar vídeos de séries, entrevistas e depoimentos dublados emoutros idiomas através da IA.

Porém, a questão é que nunca uma grande companhia tinha adotado essa teoria e disposto emprática às vésperas do lançamento de uma novidade solução no mercado.

Esse é mais um caso que mostra a relevância de atualizarmos as nossas leis de PropriedadeIntelectual, para que estejam aptas a resguardar nosso titulares de direitos intelectuais emrelação ao progresso da tecnologia, em peculiar da lucidez sintético.

Já ouvimos falar de casos de quadros e livros que foram desenvolvidos com pedestal datecnologia. No entanto, o que mais me preocupa são as empresas que são acusadas deinfringir os direitos autorais de diversos criadores ao treinar seus sistemas com uma grandequantidade de imagens, de textos e de outros dados obtidos da internet.

Uma vez que isso se reflete no mercado?

Entidades governamentais dos Estados Unidos e da União Europeia já iniciaram seus projetosque visam ao controle e à regulamentação do uso dessa tecnologia. Escritores, roteiristas eoutros criadores fizeram abaixo-assinados e cartas manifestando sua preocupação com esseuso metódico e a falta de controle sobre a tecnologia.

No Brasil, parlamentares, especialistas e representantes da sociedade social defenderam emplenário a aprovação do projeto de lei nº 2.338/2023, que regulamenta o desenvolvimento e autilização da IA no país.

A evolução é perceptível, mas acredito que essa demanda frequente por uma regulamentaçãonos mostra o quanto é importante respondermos a ela o quanto antes. Por fim, a tecnologiaestá evoluindo cada vez mais rápido, e cabe a nós seguir essa transformação e garantirque a legislação seja sempre cumprida.

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O post A Lucidez Sintético precisa de regulamentação, e rápido aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Carlos André Cavalcanti