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A Apple contra-ataca

Nos últimos anos o tema “perceptibilidade sintético generativa”, está sendo o meio de discussão na dimensão de tecnologia. Essa revolução se deu início, principalmente para o público em universal, com a OpenAI, criadora do ChatGPT. Eu mesma já escrevi diversos artigos sobre essa perceptibilidade sintético e seu impacto nas nossas vidas.

Essa mudança teve um impacto ainda maior nas empresas de tecnologia, onde rapidamente procuraram produzir um “ChatGPT” para invocar de seu. Na estação a Microsoft saiu na frente, e realizou um investimento de US$10 bilhões na OpenAI e prometeu uma integração em seu sistema de procura (Bing) e das ferramentas da empresa. Atualmente todas as inciativas da empresa em perceptibilidade sintético chamam-se “Copilot”. Essa parceria fez com o que o buscador Bing aumentasse o número de buscas. As pessoas queriam testar as novas ferramentas de perceptibilidade sintético depois o sucesso do ChatGPT.

Isso fez toar um alerta na maior empresa responsável pela maioria das buscas na Internet, o Google, que rapidamente buscou a sua própria IA, na estação chamada de “Bard”; porém em 2024, essa perceptibilidade foi renomeada para “Gemini”, que promete revolucionar as interações com perceptibilidade sintético, além de ser integrado nos produtos da empresa.

Outra empresa que se destacou nessa dimensão foi a Samsung que lançou o seu “Galaxy AI”, que possui uma serie de recursos para facilitar a vida de seus usuários, uma vez que tradução simultânea de chamadas de voz, tradutor virtual e chat inteligente que sugere mensagens, recursos inteligentes para edição de imagens, além de muitos outros que estão por vir. Lembrando que a Samsung e o Google realizaram uma parceria na dimensão de perceptibilidade sintético generativa para trazer todas essas novidades e ferramentas para os celulares da Samsung.

Acredito que essa parceria e a recepção acalorada do público para testar essas ferramentas, acendeu um alerta na Apple. Eu mesma conversei com alguns amigos que estavam cogitando trocar os anos de fidelidade ao iPhone para transmigrar para a Samsung a termo de testar essas novas ferramentas que mostraram ser revolucionarias.

Outro alerta que mostra que o mercado de “perceptibilidade sintético generativa” está muito aquecido foi a empresa Nvidia, que no início do mês de junho superou a Apple em valor de mercado pela primeira vez desde 2002. Ou por outra, ultrapassa Microsoft e se torna a empresa com maior valor de mercado nos EUA. Vale lembrar que foi unicamente por pouco tempo.

Mas finalmente quem é a Nvidia?

Para quem gosta de “games”, com certeza já conhece essa marca, reconhecida pelas suas placas de vídeos de cumeeira desempenho para jogos, uma vez que as icônicas placas “GeForce RTX”. Porém, para o público em universal, ela pode ser desconhecida. A Nvidia foi fundada em 1993 por Jensen Huang, Chris Malachowsky e Curtis Priem, com a certeza de que um dia os computadores se tornariam um dispositivo para gozar games e multimídia. Na estação de lançamento havia mais de 20 empresas de chips gráficos, um número que subiria para 70, três anos depois. Porém em 2006, a NVIDIA era a única empresa independente ainda em operação.

Mas você pode estar se perguntando o que uma empresa que faz placas de vídeo, tem a ver com perceptibilidade sintético? A Nvidia domina 80% do mercado de chips de IA de subida qualidade e de pacto com especialistas do mercado, a empresa é dona de 98% do mercado de GPU (Unidade de processamento gráfico) para data center. Lembrando que as Inteligências artificiais, em sua maioria, rodam na nuvem dentro desses Data Centers. Essa subida da Nvidia é mais um lembrete de que IA é o foco principal de muitos investidores pelo mundo todo. Empresas ligadas a essa dimensão tendem a crescer muito nos próximos anos.

Mudanças na Apple: a maçã acordou

Diante desse cenário, a Apple teve que mudar, e parece que finalmente a “Maçã acordou”. Até o ano pretérito o CEO da Apple Tim Cook parecia não ter pressa em desenvolver ferramentas com IA.

Em uma entrevista para a Forbes, na estação, ele disse: “Estamos trabalhando em IA generativa há anos e realizamos muitas pesquisas. E vamos abordar isso com muito desvelo e pensar profundamente, porque temos plena consciência dos usos não éticos que poderão surgir e dos problemas relacionados ao viés político e à alucinação, e assim por diante. Você sabe, nunca sentimos a urgência de sermos os primeiros, sempre sentimos a urgência de sermos os melhores, e é logo que abordamos isso também”.

Porém recentemente Tim Cook, começou a mudar o tom do oração, parece que a urgência chegou, e o CEO começou a falar muito mais sobre o tema em todas as oportunidades. Em uma reunião com acionistas, Cook prometeu que a IA generativa da Apple “abrirá novos caminhos” em 2024.

Talvez seja um pouco injusto expor que a Apple nunca investiu em IA, na própria entrevista da Forbes ele fala que sempre investiram nessa tecnologia, porém a empresa preferia usar outro vocabulário, uma vez que o termo “machine learning” (tirocínio de máquina), mais usado entre os acadêmicos e técnicos da dimensão. Além de preferirem focar em propalar o que o software faz pelo usuário, ao invés de informar que tem uma perceptibilidade sintético por trás da solução. Essa postura da empresa talvez mostre uma certa arrogância, finalmente a Apple não precisa ser igual aos outros. Porém eles esqueceram que os investidores querem saber claramente se a empresa vai seguir essa tendência de mercado ou não.

E foi isso que a Apple fez durante a conferência WWDC (Apple Worldwide Developers Conference, conferência anual da Apple para desenvolvedores) de 2024, quando foi apresentado sua “Apple Intelligence”.

Nas palavras de Tim Cook: “É um enorme prazer anunciar um novo capítulo na história da inovação na Apple. A Apple Intelligence transformará o que os usuários podem fazer com nossos produtos, e o que nossos produtos podem fazer pelos usuários. Nossa abordagem única combina IA generativa com o contexto pessoal de cada pessoa para entregar perceptibilidade de extrema utilidade. E podemos acessar essa informação de um jeito totalmente privado e seguro para ajudar as pessoas a fazer o que mais importa para elas. Esse é o tipo de IA que só a Apple pode oferecer, e será muito interessante ver as pessoas descobrirem todas as novas possibilidades.”

A empresa informou que sua IA estará completamente integrada ao iOS 18, iPadOS 18 e macOS Sequoia. E o que chamou a atenção é que Apple integrará o aproximação ChatGPT à Siri, a assistente “esquecida” da Apple. Segundo a empresa “A Siri pode aproveitar a experiência do ChatGPT quando for útil. Os usuários são questionados antes de qualquer pergunta ser enviada ao ChatGPT, junto com quaisquer documentos ou fotos, e a Siri apresenta a resposta diretamente”. E essa é unicamente uma das novidades, a empresa mostrou inúmeras funções que sua perceptibilidade sintético vai poder fazer, o que animou muitos dos seus usuários e pincipalmente o mercado financeiro.

A ações da Apple fecham em subida recorde, depois o proclamação da “Apple Intelligence” e sua parceria com OpenAI na solução. O valor da empresa passou para US$ 3,17 trilhões, se consolidando uma vez que a segunda maior empresa dos Estados Unidos, em valor de mercado, ficando detrás unicamente da Microsoft, que é avaliada em US$ 3,21 trilhões.

A notícia do lançamento da “Apple Intelligence” e a reação do mercado de forma positiva, me fez lembrar que Steve Jobs, o instituidor da Apple, era considerado o “mago da tecnologia”. Isso também me fez lembrar a fala de um outro mago famoso da cultura POP, que remete à pergunta inicial, se a Apple chegou atrasada na disputa desse mercado. Deixo a frase aquém para vocês refletirem:

“Um mago nunca se atrasa, nem se adianta, ele chega exatamente quando pretende chegar.”.

Gandalf, o Cinzento – Personagem do livro O Senhor dos anéis.

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O post A Apple contra-ataca aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Lilian Primo